OMS condena uso de narguilés

Alerta serve para todos os vaporizadores, como o cigarro eletrônico

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou seus planos de condenação ao comércio de vaporizadores, muito popular entre os fumantes mais jovens. De acordo com a instituição, esse tipo de aparelho permite que o usuário utilize substâncias muito prejudiciais à saúde.

Nos últimos anos, os vaporizadores ganharam popularidade como substitutos do cigarro convencional. Devido aos poucos estudos científicos sobre esses aparelhos, criou-se o mito de que eles seriam menos prejudiciais à saúde do que o cigarro comum.

Em diversos países, os modelos mais famosos são os de cigarros eletrônicos. No Brasil, onde os cigarros eletrônicos são proibidos, o narguilé ganhou o gosto dos jovens. Atualmente, há “narguilés eletrônicos”, que são o próprio cigarro eletrônico – com outro nome para que o comércio aconteça.

Ao contrário do que os comerciantes de vaporizadores afirmam, o produto é, sim, extremamente prejudicial à saúde. Há pouco tempo, os Estados Unidos viveram um surto em que dezenas de pessoas foram hospitalizadas pelo uso do produto e diversas morreram.

Estudos já indicaram que narguilé afeta o cérebro dos usuários. A própria OMS declarou que uma sessão de fumo de vaporizadores pode equivaler ao fumo de 100 cigarros tradicionais.

Embora não queime nicotina, os vaporizadores expelem elementos químicos que também causam diversas doenças, inclusive câncer.

Mesmo assim, o uso de narguilés segue crescendo entre os jovens brasileiros.

Opção para largar o cigarro?

Pesquisas apontam que os vaporizadores são muito utilizados por pessoas que querem largar o cigarro. Todavia, o professor Alan Boobis, presidente do Comitê independente de Toxicidade de Produtos Químicos nos Alimentos, Produtos de Consumo e Meio Ambiente da Inglaterra, aponta que é um erro considerar o vaporizador uma opção “inofensiva” para ajudar a largar o vício em cigarro.

Para ele, quem utiliza esse tipo de produto “arrisca efeitos negativos em sua saúde”, inclusive o de se tornar um dependente de vaporizadores.

De fato, “todo vício envolve todo o nosso ser — corpo, alma e espírito. Um exemplo simples disso: fumar. Esse vício envolve o corpo (comprar o cigarro, acendê-lo, tragá-lo, expirar a fumaça), a alma (a sensação de bem estar) e o espírito (a justificativa para o ato, por mais irracional que seja). Todo vício segue esse processo. Envolve a pessoa inteira”, explica o Bispo Renato Cardoso.

Dessa maneira, o vaporizador está apenas substituindo o cigarro como ferramenta do vício. A pessoa segue fazendo mal ao próprio corpo, além de não tratar a alma e o espírito.

“Se você quer parar de errar, você tem que começar no topo da lista, pelo espírito. Esta é a parte mais difícil, porém a que mais trará resultado para as outras. Conserte o espírito, e a alma e o corpo acompanharão”.

O Tratamento Para a Cura dos Vícios trabalha justamente para auxiliar as pessoas que querem tratar o vício no âmbito mais importante: o espírito. Clique aqui e saiba quando e onde participar.

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Colaborador

Andre Batista / Foto: Getty Images