Narguilé afeta cérebro, descobre pesquisa

Vaporizadores eletrônicos ou não prejudicam memória, concentração e mais

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Estudo realizado pela Universidade de Rochester, em Nova York (EUA), descobriu associação direta entre o uso de vaporizadores e o mau funcionamento do cérebro. De acordo com os cientistas, mesmo sem que haja drogas ilícitas no vaporizador, o cérebro é prejudicado.

Vaporizador é o aparelho utilizado para fumar, em substituição ao cigarro tradicional. No Brasil, os aparelhos desse tipo eletrônicos são proibidos de serem vendidos, mas mesmo assim são comercializados em muitos estabelecimentos, além de poderem ser importados.

Outro tipo de vaporizador, esse muito mais comum no Brasil, é o “narguilé”. Ele pode ser utilizado com ou sem drogas e é bastante popular entre os jovens. De acordo com o estudo americano, justamente os jovens são os mais prejudicados pelo uso.

“O recente aumento do uso de vaporizadores entre adolescentes é muito preocupante. Os resultados sugerem que precisamos intervir ainda mais cedo”, afirma o líder do estudo Dongmei Li. “Os programas de prevenção que começam no ensino fundamental ou médio podem, na verdade, ser tardios demais”.

Os problemas causados

Recentemente, dezenas de pessoas morreram em decorrência da utilização de vaporizadores.

Esses mesmos aparelhos também são capazes de propiciar o câncer no sistema respiratório, ainda mais do que o cigarro. Isso porque elementos químicos estão sobrecarregando o sistema.

O novo estudo manteve o foco nas consequências cognitivas do uso dos aparelhos. Os resultados mostram que, independentemente da idade, pessoas que usam esse tipo de fumo têm a memória prejudicada – tanto na construção de lembranças quanto na utilização delas; têm menos capacidade de tomar decisões a curto, médio e longo prazo; e sofrem com a incapacidade de concentração.

Pessoas que iniciam o uso dos aparelhos antes dos 14 anos têm maior probabilidade de apresentar os problemas.

A adolescência é um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, especialmente para funções mentais de ordem superior, o que significa que pré-adolescentes e adolescentes podem ser mais suscetíveis às alterações cerebrais induzidas pela nicotina.

“Nossos estudos aumentam as evidências de que a vaporização não deve ser considerada uma alternativa segura ao tabagismo”, explica Li.

Para chegar a esses resultados, os pesquisadores avaliaram 18 mil estudantes de ensino fundamental e médio, além de 886 mil adultos.

O que é um mau-hábito e como mudá-lo

Em seu blog, o Bispo Renato Cardoso explica que “errar persistentemente é um vício. E todo vício envolve todo o nosso ser — corpo, alma e espírito. Um exemplo simples disso: fumar. Esse vício envolve o corpo (comprar o cigarro, acendê-lo, tragá-lo, expirar a fumaça), a alma (a sensação de bem estar) e o espírito (a justificativa para o ato, por mais irracional que seja). Todo vício segue esse processo. Envolve a pessoa inteira”.

Dessa maneira, “se você quer parar de errar, você precisa agir e se desintoxicar do erro nestas três áreas”.

Muitas pessoas falham ao tentar largar o fumo ao focarem apenas no corpo. E um exemplo disso é o próprio vaporizador. Grande parte dos usuários são adeptos do produto para não consumirem as substâncias tóxicas que existem no cigarro. Não percebem que mudaram de aparelho, mas ainda são fumantes.

“Se você quer parar de errar, você tem que começar no topo da lista, pelo espírito. Esta é a parte mais difícil, porém a que mais trará resultado para as outras. Conserte o espírito, e a alma e o corpo acompanharão”, explica o Bispo. “Reúna todos os seus esforços: físicos, emocionais e espirituais. Deixe de errar em cada um deles. Você fará uma mudança radical em sua vida”.

Para obter ajuda nesse processo de mudança, participe do Tratamento Para a Cura dos Vícios, reunião da Universal dedicada especialmente a quem busca a libertação da dependência. Clique aqui e saiba onde e quando participar.

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Colaborador

Andre Batista / Foto: Getty Images