thumb do blog Renato Cardoso
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COMO FUNCIONAM OS BASTIDORES DAS NOTÍCIAS (PARTE 2 – A MISSÃO)

Cuidado, você é o alvo e a fonte de dinheiro deles. Entenda um pouco mais de como funcionam os bastidores das notícias

Como funcionam os bastidores das notícias, das empresas midiáticas? Nós falamos anteriormente que uma das principais perguntas que você deve se fazer é: quem está dando a notícia? Hoje, vamos falar sobre outro ponto muito importante.

Muitas pessoas pensam que as empresas de notícias estão prestando um serviço para a população com a obrigação social de informar e essas pessoas se esquecem de que a mídia é um negócio, o objetivo é ganhar dinheiro.

E como todo negócio, há um produto. E qual é esse produto? Talvez, você diga: “as notícias”. Mas a verdade é que o produto é você. Eles estão vendendo para os patrocinadores a sua atenção, o seu voto, a sua opinião, a sua mente, o seu poder aquisitivo.

Além de ser um produto, você também é segmentado pelas empresas midiáticas como uma “classe”. Quando uma empresa midiática vende um espaço publicitário, ela informa para o cliente que tipo de classe está acompanhando aquilo. Se são pessoas da classe “A” (ricas), “B”, “C” (que é a população comum), “D” e “E” (que são as classes mais pobres). Eles buscam os nossos olhos, ouvidos e o nosso clique. Há, por exemplo, o termo “Clickbait”, que, do inglês, é “isca de cliques”. São anúncios com títulos e fotos chamativas que aguçam a nossa curiosidade. E você clica e clica, porque quanto mais cliques você dá, mais eles ganham. Isso está sendo vendido para os anunciantes.

Aquilo que chamamos de “notícias” não são, necessariamente, “informações úteis”, são, na verdade, aquilo que mais conseguem a atenção da audiência, porque quanto mais audiência, mais pessoas clicando. E, aí, entra a natureza humana. Quando temos um congestionamento provocado por acidente, todo mundo passa virando o pescoço e, então, olha a desgraça do próximo, causando o congestionamento. O acidente, por vezes, não está bloqueando a estrada, mas acontece o congestionamento por causa da curiosidade dos outros motoristas.

O que chama mais atenção do ser humano? 90% do que você vê como notícia se enquadra em “escândalos”, “desastres/tragédias”, “crimes” e “celebridades”. São as sequências de notícias sobre furacões, a “barriga negativa” da celebridade, por exemplo.

O que você conclui? A vasta maioria das “notícias” não é notícia, é apenas uma maneira de prender a sua atenção. Então, você, realmente, precisa desse tipo de conteúdo na sua cabeça?

E como todo negócio, tem que rolar dinheiro na mídia. Então, as empresas lucram com as vendas, com a sua decisão de alocar dinheiro, com interesses próprios.

Eu me lembro de que, certa vez, a Igreja Universal ia fazer um evento no Maracanã e uma mídia do Rio de Janeiro bateu forte que haveria uma tempestade (para que as pessoas não fossem ao evento). Mas, felizmente, as pessoas não deram crédito e foi um sucesso. E a tempestade nunca ocorreu, era uma mentira.

E eu concluo, aqui, falando sobre dinheiro:

“Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Timóteo 6:9-10).

Então, o amor ao dinheiro, que inclui essa perseguição pelo lucro que as mídias fazem, tem sido o laço para os males na vida de muitas pessoas. Então, pense se você quer, realmente, dar o seu tempo e o seu clique para essas pessoas que desejam ganhar a sua atenção e lucrar com isso.

Assista à mensagem completa no vídeo acima.

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Colaborador

Bispo Renato Cardoso