24 de maio: Dia do Detento no Brasil
Data foi criada com o intuito de reinserir ex-presidiários ao mercado de trabalho e a Universal tem ajudado neste objetivo. Saiba mais
Todo 24 de maio é celebrado o “Dia do Detento” no Brasil. A data foi criada com o intuito de reinserir ex-presidiários ao mercado de trabalho. Porém, o indivíduo que retorna à sociedade, quase sempre, se depara com o preconceito de boa parte das pessoas, as quais, muitas vezes, os excluem do círculo social.
Só no Brasil existem mais de 770 mil presos em unidades prisionais e nas carceragens das delegacias. Os números relativos a junho de 2019 foram divulgados pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Atualmente, os presos nas unidades carcerárias soma 758.676, destes, 348.371 se encontram no regime fechado, ou seja, quase a metade do total de aprisionados (45,92%). Os dados mostram um crescimento dessa população de 3,89% em relação ao apurado em 2018.
A Universal e o papel da ressocialização
Diante desse cenário, a Universal tem executado um papel fundamental dentro e fora dos presídios. O programa Universal nos Presídios (UNP), por exemplo, oferece gratuitamente cursos profissionalizantes aos presos. O objetivo é que eles consigam uma qualificação para que possam se inserir no mercado depois de cumprirem a pena.
Em todo o território nacional, centenas de detentos já receberam o certificado de qualificação nas áreas da beleza, culinária, elétrica, construção civil, artesanato, hotelaria entre outros.
Além disso, o grupo também se empenha em levar aos detentos a Palavra de Deus e a fé, por meio de orações e doações de Bíblias e livros.
Ele conheceu a Deus, ainda preso no extinto Carandiru
Há décadas, a Universal executa um trabalho evangelístico e, sem sombra de dúvidas, tem alcançados incontáveis presos. Um deles é Osvaldo, de 48 anos. Ele conheceu a fé ainda quando estava preso no extinto presídio do Carandiru.
“O Carandiru era um lugar muito pesado, tenebroso, eu não dormia à noite, era muito perturbado e tinha sérios problemas psicológicos. Lá havia muitas facas, armas e muita opressão. Nesse meio tempo, voluntários da Universal se aproximaram e me convidaram para participar das orações [que eles realizavam no local]. Logo pedi para o pastor [que lá estava] me batizar nas águas; entreguei tudo nas mão de Deus. Isso aconteceu em 2003; eu fiquei preso até 2011. Neste período, fiz a obra de Deus dentro do presídio”, enfatiza.
Acompanhe no vídeo abaixo a história completa de Osvaldo:
Quer saber mais a respeito do trabalho da Universal nos Presídios? Clique aqui e acesse a página oficial da UNP no Facebook.
(*) Dados extraídos da Agência Brasil