No Brasil, um jovem é assassinado a cada 17 minutos

Violência tem relação com o aumento da vulnerabilidade dessas pessoas

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No Brasil, um jovem é assassinado a cada 17 minutos. O dado consta no Atlas da Violência 2021, estudo realizado numa parceria entre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Instituto de Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). De 2009 a 2019, o estudo contabilizou o assassinato de 623.439 pessoas — 53% jovens. 333.330 entre 15 e 29 anos.

Indivíduos que — de acordo com texto de divulgação do estudo feito no dia 31 de agosto último — , por conta deste cenário de violência, “não tiveram a chance de concluir sua vida escolar, de construir um caminho profissional, de formar sua própria família ou de serem reconhecidos pelas suas conquistas no contexto social em que vivem”.

Em entrevista ao R7, o advogado Ariel de Castro Alves, presidente do Grupo Tortura Nunca Mais e membro do Movimento Nacional de Direitos Humanos, comentou que a violência praticada contra os jovens “tem relação com o aumento da vulnerabilidade dessas pessoas no país, que têm menos oportunidades de escolarização, trabalho (…) e em atividades de cultura e esportes”.

Ainda segundo Alves, sobre o futuro próximo, “após a pandemia, com o aumento do desemprego, com a perda de renda das famílias, crise econômica, social e humanitária, a tendência é de aumento na violência nesse ano e nos próximos, e os jovens acabam sendo as principais vítimas da exclusão social e também da violência”.

Orientação e amparo aos jovens

Diante deste cenário, onde a violência se transformou em uma das principais causas de morte de jovens no País, além de políticas públicas eficazes, é muito importante também o papel de pais, educadores e responsáveis. Que eles estejam cientes sobre os problemas que afligem os jovens. Para, assim, poder oferecer recursos e oportunidades, bem como incentivar as boas escolhas e proteger dos perigos que o mundo aponta.

O grupo Força Jovem Universal (FJU), por meio do seu trabalho, por exemplo, se dedica há mais de trinta anos, não apenas levando o Evangelho, como fazendo isso utilizando uma linguagem compartilhada por todos os jovens, a partir de 15 anos. Voluntários levam a fé inteligente que pode edificar e mudar vidas. Compartilhando ensinamentos recebidos com outros jovens que sofrem com tantos males assim como todo o tipo de violência.

igreja universalO grupo FJU desenvolve diversas ações de esportes, educação, lazer e assistência social, emocional e espiritual. A exemplo do projeto ‘Esportes’ que realiza campeonatos e outras atividade com o fim de socializar as pessoas além de incentivar a prática esportiva. Que, por sua vez, ajuda a reduzir o estresse e, equilibrar o emocional.

Outro projeto, o ‘Help’, busca ajudar jovens que apresentam problemas como depressão, transtornos alimentares, automutilação e sofrem com bullying. Isso, por meio de aconselhamento individual e também campanhas de conscientização. Além de distribuição de cartas com mensagens positivas em lugares com altos índices de suicídio.

Ademais, o projeto ‘FJUniversitários’, por  exemplo, oferece oportunidade de estudar e adquirir conhecimento. Àqueles que desejam conquistar vagas em universidades públicas e particulares e estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A saber, voluntários do grupo ministram aulas gratuitas que abordam diversas matérias.

Mais sobre a Força Jovem Universal

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Redação / Fotos: Istock e cedidas