Oito em cada dez jovens veem violência na escola

Estudo foi realizado com adolescentes de 12 a 19 anos da capital e Grande São Paulo

Oito em cada 10 jovens veem violência na escola, segundo levantamento do Comitê Paulista de Prevenção de Homicídios na Adolescência. O estudo com 747 adolescentes, de 12 a 19 anos, da capital e Grande São Paulo, abriu debate sobre a percepção da violência no cotidiano dos jovens.

Dessa maneira, o ambiente escolar foi considerado o terceiro espaço em que jovens presenciaram situações de violência mais de uma vez, atrás apenas da internet/redes sociais, com 85% de casos de violência flagrados ao menos uma vez, e da cidade (75%).

Além disso, embora os jovens identifiquem quando há agressões, queiram ajudar e proponham ações para a diminuição da violência nos espaços escolares, os casos vivenciados por eles pode acarretar traumas, quedas no desempenhos escolar e até mortes prematuras.

Diálogo, empatia e respeito

A psicóloga Jussara Bonfim destaca o diálogo como um ponto fundamental para o enfrentamento desta questão no ambiente escolar.

“Quem está machucado tem o comportamento de ferir. São inúmeros os fatores que podem levar uma criança ou adolescente a um ato de violência física e verbal. Então, a escola poderia ter como proposta a criação de um projeto contra a violência. O diálogo sobre o problema traz luz para a situação. Esse grupo de debate deveria ser composto por um tripé entre escola, aluno e família”, afirmou.

Por sua vez, a psicopedagoga Vilma Farias reitera que o diálogo é muito importante  Bem como, o desenvolvimento de projetos que transmitam valores e respeito.

“É necessário promover projetos de responsabilidade social, priorizando a prática da empatia, com o propósito de uma sociedade com menos diferenças. A criação de uma escola mais atrativa, permeada pelos valores, pelo afeto, pela empatia e, principalmente, pelo respeito. Motivar os adolescentes para que consigam falar sobre suas emoções, relatando dificuldades e experiências positivas, por meio do diálogo”, declarou.

Orientação para os jovens

É muito importante estar ciente sobre os problemas que podem afligir os jovens, tanto no ambiente escolar como na vida pessoal, incentivando-os a fazerem boas escolhas. Bem como, os protegendo dos perigos que o mundo oferece.

“É muito preocupante que se normalize o intolerável. A violência que essas crianças veem na escola, na verdade, é uma réplica do que elas já sofrem dentro de casa (…) o retrato da distância que as pessoas têm de Deus. A violência é um fato que, infelizmente, as crianças estão acostumadas — mas, não deveriam. Elas já chegam à escola com uma frustração, uma raiva, uma decepção. E isso vai de alguma maneira se externar. Hoje, muito se fala em empatia, mas pouco se faz o que Jesus mandou que é amar o próximo como a si mesmo. Por isso, precisamos de ações concretas que venham dar a oportunidade a esses jovens de conhecer o verdadeiro amor”, comentou o Pastor Walber, responsável pelo grupo Força Teen Universal (FTU).

O FTU recebe adolescentes entre 11 e 14 anos de idade — uma das fases de maiores mudanças na vida de uma pessoa. Além de apresentar a Palavra de Deus a eles, também os ajuda a descobrir novos talentos e desenvolver habilidades. Clique aqui e conheça o grupo.

Por sua vez, o grupo Força Jovem Universal (FJU) não apenas leva o Evangelho para a vida das pessoas, como faz isso utilizando uma linguagem compartilhada por todos os jovens acima dos 14 anos. Acesse aqui e também fique por dentro das novidades do grupo.

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Colaborador

Redação / Fotos: Istock