NADA A PERDER

Com mais de 11 milhões de ingressos vendidos, Nada a Perder bate recorde e já é o filme nacional mais visto no Brasil. Saiba o que a mídia não quer revelar

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Em pouco mais de um mês de exibição, o filme Nada a Perder já é a maior bilheteria do Brasil em 2018 e tornou-se o filme nacional mais visto da história, com mais de onze milhões de ingressos vendidos. A cinebiografia, baseada na trilogia de livros de mesmo nome, mostra, entre outras coisas, como foi a compra da Record, o panorama político da época e a perseguição midiática e religiosa que culminou na prisão do Bispo Macedo — um período da história recente que incomoda muito a velha mídia brasileira.

A fábrica de Fake News (notícias falsas) começou a operar antes mesmo da estreia, na tentativa de boicotar o sucesso do filme. Durante a pré-venda, que atingiu a impressionante marca de 4 milhões de ingressos vendidos, a campanha difamatória levantava a falsa acusação de que esses ingressos teriam sido comprados pela própria igreja, em uma suposta tentativa de inflar os números, dizendo que isso teria acontecido também com o filme Os Dez Mandamentos. Porém, assim como na época do filme bíblico, ninguém foi capaz de apresentar prova alguma dessa acusação.

Mesmo após a Unicom (assessoria de imprensa da Igreja Universal) se pronunciar desmentindo as acusações e explicando que membros da Universal voluntariamente se organizam em grupos para comprar ingressos com descontados (como qualquer grupo de pessoas tem o direito de fazer porque desfruta de descontos nos cinemas), esses veículos estranhamente não apuraram a informação e continuaram insistindo na declaração falsa. E, pior, ainda criaram a “prova fake”, que consistia em tentar convencer os leitores de que havia alguma relação entre ter cadeiras vazias em uma sala e as acusações feitas.

Contando cadeiras no cinema


Na estreia, os jornais O Globo (surpresa!) e O Estado de São Paulo enviaram repórteres para o infame trabalho de contar cadeiras vazias em apenas 5 das 1.100 salas de cinema que exibiam o filme, para fabricar a principal Fake News, que garantia que cadeiras vazias seriam prova de que a expressiva venda de ingressos teria sido uma fraude. Poucos dias depois, a Folha de São Paulo fez a mesma coisa. Em pouco tempo, outros veículos da velha mídia, como Uol, Veja, IstoÉ e Exame, compartilhavam a mentira, seguidos por outros menores, um copiando o outro. Todos publicaram títulos bizarros como “Filme de Edir Macedo tem lugares vazios”, fazendo grande esforço para emplacar a “prova fake”, mesmo que jamais tenham contado os lugares vagos de outros sucessos de bilheteria, para comparar.

Curioso é que nenhum desses veículos tenha fotografado alguma das muitas sessões que lotaram (o portal R7 foi o único a mostrar essas fotos), nenhum explicou aos leitores que a quantidade de salas visitadas pelas reportagens era pequena demais para usar como exemplo e também não houve quem explicasse que os 4 milhões de ingressos não tinham sido todos vendidos para o primeiro dia. Ou seja, não explicaram que, ainda que fossem verdadeiros, os argumentos utilizados não provariam coisa alguma — mesmo assim, há quem continue a repeti-los como se provassem. É o poder da manipulação temperada com preconceito: a pessoa não raciocina — e não sente falta de fazê-lo.

Portanto, se dependesse da imprensa tradicional preconceituosa e tendenciosa, jamais saberíamos o que de fato aconteceu durante o período de exibição do filme. Assim como essa mesma imprensa tentou distorcer a história de Edir Macedo nos últimos 20 anos, também tenta distorcer a história da cinebiografia dele. É por isso que preparamos esta reportagem especial para que você possa ter o registro completo da verdadeira história do período em que Nada a Perder esteve em cartaz nos cinemas de todo o Brasil.

Mensagem revolucionária

O filme Nada a Perder conta a trajetória do Bispo Edir Macedo desde a infância, quando começou a sofrer preconceito por ter uma malformação congênita nas mãos. Mesmo depois de crescido e convertido, o jovem Edir tem várias desvantagens, aos olhos dos outros: ele não tem a aparência física considerada “ideal” para o trabalho que quer fazer, não tem a personalidade considerada adequada, nem a origem ou o histórico esperado. Mas em vez de tentar alcançar os padrões impostos pelos outros, ele faz o melhor com o que tem, mantendo seu foco em ajudar outras pessoas a alcançarem o que ele alcançou.

Passando por cinco décadas de uma vida cheia de viradas impressionantes, a maior mensagem do filme é sobre a origem da força que sustenta o protagonista desde o momento em que decide entregar sua vida a Deus. Essa força é chamada de fé e, como ele mesmo explica no filme, não tem a ver com religião, mas com uma convicção de que a Palavra de Deus é verdadeira e se cumpre. Essa certeza é levada ao extremo, a ponto de ele entender que, se Deus existe, então a Palavra dEle obrigatoriamente deve se cumprir, porque Ele não é mentiroso.

Esse é um discurso corajoso e, apesar de ser o mesmo ensinamento de Jesus, é, de certa forma, revolucionário nos dias atuais, em que a fé pura acabou sendo abafada pela religiosidade. Porém, somente por meio da fé bíblica é possível viver a plenitude do cristianismo. Essa convicção é capaz de transformar vidas, curar enfermos, eliminar vícios, libertar oprimidos, trazer vida, alegria e paz interior — pois a Bíblia promete todas essas coisas.

Cinema Solidário


O filme é centrado nessa mensagem de fé viva, muito mais do que na pessoa do Bispo Macedo. Por essa razão, não é um filme comum e sua distribuição também tem sido bastante incomum. Além das salas tradicionais de cinema, com ingressos pagos, a Universal criou o projeto Cinema Solidário para levar o exemplo prático e vivo dessa fé a quem mais precisa dela. Um ônibus e uma carreta percorrem o Brasil do Oiapoque ao Chuí levando telas de alta definição, com sonorização de excelente qualidade e todo o equipamento necessário para exibir o longa gratuitamente em penitenciárias, orfanatos, casas de repouso, escolas, locais de baixa renda e cidades em que não há salas de projeção. Iniciativa importantíssima, já que apenas 6,7% dos municípios brasileiros têm cinemas.

Serão dois meses de viagem. Até o momento em que essa matéria foi escrita, já foram feitos 158 eventos, que alcançaram mais de 400.000 pessoas. O filme já foi exibido em 14 escolas, foram mais de 75 mil km rodados, passando por 302 cidades em 17 estados. No dia da exibição do filme pelo Cinema Solidário, o lazer é completo. Ao todo, foram distribuídas mais de 80.000 caixinhas de pipoca. Para completar, mais de 50.000 litros de refrigerante fazem com que a experiência seja realmente a de estar em um cinema com a família e os amigos, oferecendo a essas pessoas um momento especial, em todos os sentidos.

Buscando os desprezados pela sociedade, o projeto já visitou 110 presídios e também unidades da Fundação Casa, dando ao encarcerado que já se conformou à vida do crime a oportunidade de despertar essa fé e entender que é possível abandonar o passado e recuperar a dignidade, deixando de ser uma ameaça e se tornando um membro útil da sociedade.

A chance dada a essas pessoas é a mesma que transformou a vida dos ex-presidiários atendidos pelo projeto social UNP (Universal nos Presídios). A UNP levou cerca de 100 ex-presidiários para uma sessão de cinema no Shopping Center Norte, na capital paulista. Impressionados com a história do Bispo, que também já esteve preso, eles saíram do cinema com a fé renovada para se manterem firmes na ressocialização alcançada por meio do projeto.

Já viu algo assim?

A fé mostrada em Nada a Perder faz com que o impossível se torne possível, reintegra à sociedade aqueles que pareciam casos perdidos, transforma pessoas desprezadas em exemplos a serem seguidos e inclui a todos que quiserem ter acesso a essa mensagem — por isso o filme também teve sessões com tradução simultânea em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais, o segundo idioma oficial do Brasil).

Uma delas aconteceu em Belo Horizonte. Com o apoio da FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos) de BH, ao todo, mais de 100 pessoas com deficiência auditiva estiveram presentes. A iniciativa, mostrada pelo apresentador Thiago Helton no quadro Faça Parte, do programa Balanço Geral, não foi isolada. Em Mogi das Cruzes, em São Paulo, pessoas com deficiência auditiva também acompanharam uma sessão com tradução simultânea em LIBRAS.

A inclusão social, um dos temas do Nada a Perder, tem sido feita de uma maneira jamais vista em nenhum outro lançamento cinematográfico no Brasil. Você já ouviu falar de um filme que estreou em um presídio horas antes de estrear nos cinemas chiques de shopping? E que levou seu conteúdo simultaneamente a cinemas equipados e a comunidades ribeirinhas e tribos indígenas?

O projeto Cinema Solidário chegou à comunidade indígena em Aracruz, no interior do Espírito Santo, onde 250 índios assistiram ao Nada a Perder sem sair da aldeia. Já no Estado do Mato Grosso, no município de Nova Xavantina, cerca de 40 índios da tribo Xavante foram em um confortável ônibus ao cinema assistir ao filme. O pastor Adão dos Santos Silva, responsável pelo trabalho evangelístico com a tribo, disse ao portal Universal que todos estavam entusiasmados com a oportunidade.

“Quando falamos sobre o filme para os índios, eles ficaram ansiosos para assistir, a maioria nunca tinha ido ao cinema”, contou o pastor.

Curas no cinema

Levar uma produção cinematográfica do porte de Nada a Perder a quem nunca pôde ir ao cinema é também democratizar o acesso a um importante instrumento cultural e artístico. Foi o que aconteceu em Mar Grande, na cidade de Vera Cruz, na Bahia, onde 4 mil pessoas da cidade, que não tem cinema, puderam assistir ao filme. No início da exibição, assim como também aconteceu na entrada de todos os cinemas do Brasil, cada espectador recebeu um lencinho com o versículo de Atos 19.11-12 impresso:

E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias. De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam. Atos 19.11-12

No final do filme (para horror dos repórteres preconceituosos de plantão), o Bispo Edir Macedo apareceu fazendo uma oração para que aquele lenço tivesse o mesmo efeito dos lenços de Paulo, pois o que curou e libertou enfermos naquela época foi a fé do povo, abençoado pelo poder do mesmo Deus a quem ele estava orando. Usando a fé, muitos foram curados. Uma delas foi Jaciara do Bonfim Queiroz, de 43 anos (foto à esq.). Há mais de duas semanas, ela sentia fortes dores na coluna, a ponto de não conseguir andar, dormir nem se alimentar direito. No dia da exibição do filme, estava com muitas dores e pensou em não ir, mas mudou de ideia.

“Decidi e fui. Pensei em ficar apenas até a metade do filme. Mas as imagens foram me comovendo tanto, que quando percebi, já estava no final. Usei o lencinho durante a oração do Bispo e determinei que sairia dali sem dores. Foi o que aconteceu. Nunca mais tive a dor na coluna”, conta Jaciara. Ela já havia ido ao cinema algumas vezes em Salvador, com o filho, mas acredita que a experiência de agora foi muito diferente.

“Tratava-se de um filme que iria trazer mensagens que serviriam pra minha vida, como fé, determinação, superação.”

Em Florianópolis, um caso semelhante. A empresária Flávia Deomar da Silveira, de 42 anos (foto abaixo), conta que em setembro de 2016 começou a sentir muitas dores e descobriu que estava com uma pedra no rim direito e um nódulo no útero. Em 2017, um novo exame mostrou mais pedras no rim esquerdo.

“Quando fiquei sabendo que o Bispo Macedo faria uma oração com o lencinho, fui determinada que colocaria sobre o local e sairia dali curada. Assistindo ao filme, senti fortes dores a ponto de adormecer o meu corpo. Meu esposo teve que me levar às pressas para o hospital”, conta Flávia, que refez os exames e confirmou que tanto as pedras quanto o nódulo desapareceram.

Cada vez é diferente

Mesmo em lugares que têm cinema, como Belford Roxo, no Rio de Janeiro, existem pessoas que não teriam condições de ir. Por isso, o projeto Cinema Solidário montou uma exibição na quadra da escola de samba “Inocentes de Belford Roxo”. O local lotou e algumas pessoas tiveram que assistir ao filme em pé, mas fizeram questão de ficar.

A professora Rosângela Maria Pereira, que já tinha assistido ao filme duas vezes, estava lá para ver pela terceira vez.

“Cada vez que a gente vê é diferente. O que você não viu na primeira vez, vê na segunda. O que não viu na segunda, você vê na terceira vez”, disse, na ocasião, à reportagem da Record TV. Segundo ela, cada ida ao cinema é um novo aprendizado.

Mudança de opinião e de vida

O longa é tão impactante que foi capaz de mudar a opinião de pessoas que não gostavam do personagem, como Sheila, que ainda morava na rua quando foi convidada para assistir ao filme.

“Eu nem queria ir, porque achava que o Edir Macedo era alguém que roubava as pessoas. Mas assistindo ao filme, aquela fé me comoveu. Desde pequeno, ele sofreu. A partir daquele momento, voltei para a rua, mas o filme não saiu da minha cabeça. Pensei naquela fé, falei com a minha mãe: o Edir Macedo não é ladrão, tudo o que ele conseguiu foi pela fé. E se nós tivermos fé, vamos conseguir”, conta Sheila.

Viciada em crack, ela viu nessa fé uma saída da rua e do vício, teve oportunidade de voltar para a casa da mãe, deixou de usar drogas e está no início dessa caminhada de fé e superação. A história da Sheila ilustra perfeitamente o motivo que levou tantos membros da Universal a patrocinarem ingressos para serem distribuídos entre conhecidos e desconhecidos. Ao contrário do que a imprensa ignorante imagina, nunca houve o interesse de inflar números, mas sim, de dar chance a quem já havia desistido de si mesmo.

Generosidade dos patrocinadores

O que repórteres preguiçosos não tiveram interesse de apurar é que membros da Universal espontaneamente convidaram amigos, parentes, colegas de trabalho e até mesmo desconhecidos. E, como é comportamento comum do segmento, muitos compraram ingressos para esses convidados. Alguns também compraram dezenas de ingressos para desconhecidos, como foi o caso de José Eduardo Calçada, de 53 anos. Ele e sua esposa, Elis Roselene Melo Calçada, de 51 anos, são da Universal de Santos. Como trabalham na área de educação, tiveram a ideia de visitar algumas escolas para convidar os alunos.

Fizeram o convite à diretora de uma escola de ensino médio e ela gostou da sugestão. José Eduardo diz que teve a ideia de levar adolescentes porque o filme também aborda assuntos que têm a ver com o dia a dia dessa faixa etária.

“O filme retrata mensagens que também são do universo deles, como bullying, orgulho, coragem para tomar atitudes, etc. Além de saberem mais sobre a história de vida do Bispo Edir Macedo e da Universal, eles veem como é a realidade, e que também há como curtir a vida de uma forma que estarão apenas ganhando, sem que isso seja careta”, explica.

Além dos ingressos, o casal providenciou três ônibus para os 140 alunos que aceitaram o convite. Esse é o povo da Universal: generoso, interessado em ajudar as pessoas, independentemente de serem conhecidas ou desconhecidas.

O empresário Helson Terra, de 45 anos, membro da Universal há 29 anos, foi um dos muitos empresários que decidiram patrocinar ingressos para serem distribuídos. Helson teve essa iniciativa na esperança de ajudar pessoas que estivessem sofrendo, mas tem consciência de que a decisão de aproveitar ou não a chance de se aproximar de Deus é individual.

“A fé tem transformado minha vida em todos os sentidos: espiritual, financeiro, familiar, etc. Eu não poderia de forma alguma ficar de fora deste megaprojeto e da oportunidade de resgatar pessoas das garras do inferno. Quem ganha as almas é o Espírito Santo. Nós apenas apresentamos a oportunidade”, afirma Helson.

Ele também convidou todos os 150 funcionários de sua empresa, dos quais mais de 50 aceitaram ir. “Além do filme ensinar como expressar a fé, traz mensagens que ajudam na vida pessoal de cada um, pois mostra uma história de determinação e superação de um homem que venceu suas deficiências pela sua perseverança e se tornou um grande líder e empreendedor. E, com tudo isso, ainda manteve sua família unida. Independentemente de crença religiosa, todos podem aplicar o exemplo do Bispo Macedo em suas vidas”, acredita o empresário.

Público de várias religiões

As Fake News deram a entender que o público de Nada a Perder era formado exclusivamente por membros da Universal, mas a verdade é que o filme despertou o interesse de pessoas de todas as crenças. Muitos pastores de outras denominações levaram os membros de suas igrejas para assistir ao filme, por considerarem a história um exemplo prático de fé bíblica, independentemente de placa de igreja. O pastor Lauro Neto, da igreja Assembleia de Deus, gravou uma mensagem incentivando outros líderes de igrejas a assistirem ao filme.

“Com certeza eu quero recomendar para todos, principalmente para você que é líder, para você que é líder de dez, de cem, de mil, para que você possa ser avivado no seu chamado ministerial. Eu fui avivado, juntamente com minha esposa, pastora Eliane Costa. Nós, como comunicadores, estamos falando na rádio do que nós vimos, do que nós assistimos e eu posso testemunhar. Você com certeza será impactado também ao assistir Nada a Perder”, garantiu o pastor.

Além dos evangélicos, católicos, muçulmanos, praticantes de religiões de matriz africana e até pessoas sem religião foram assistir à produção e se encantaram com o que viram. Maria Gonçalves dos Santos é católica não praticante e recebeu da nora, Marly, o convite para assistir ao filme Nada a Perder.

“Fiquei surpresa com o convite, por eu não ser da Universal. Fiquei maravilhada com o filme, pois mostra bem a vida e a fé dele, que o levou até onde ele foi, sempre acreditando no seu objetivo, sempre persistindo. Ele passa muita confiança para quem assiste”, explica Maria.

Impossível ignorar

No final das contas, a campanha difamatória só serviu para aumentar a curiosidade com relação ao filme. Nenhum veículo de comunicação conseguiu ignorar o fenômeno Nada a Perder, e essa propaganda gratuita acabou atraindo pessoas de várias religiões, que foram ao cinema sem preconceito e se impressionaram com o que viram.

Em vídeo disponível no Portal Universal, o babalorixá Walter Lima (foto à esq.) diz que, mesmo sendo de outra religião, gostou da mensagem do filme.

“Achei o filme muito bonito. Acho que vale a pena reconhecer a luta de um homem para tirar o povo da sarjeta”, afirma.Essa luta é travada desde o momento em que o jovem Edir Macedo percebe dentro de si o chamado para ajudar as pessoas, mas é constantemente desencorajado por líderes religiosos que o desprezam. O “não” vem de todos os lados e ele se vê entre se manter firme em sua fé ou acreditar nas palavras de dúvida e desistir. Esse é o dilema enfrentado por todos nós e talvez por isso o filme seja tão universal (com o perdão do trocadilho). Não importa a etnia, a idade, a escolaridade ou a renda familiar, todos passamos por conflitos e todos precisamos dessa força para lutar e vencer.

Autoridades e celebridades


A pré-estreia de Nada a Perder, no dia 27 de março, reuniu milhares de celebridades e autoridades, como políticos, jornalistas, apresentadores, atores e personalidades influentes de vários estados brasileiros. Na ocasião, o jornalista Roberto Cabrini se lembrou da entrevista que fez com o Bispo Macedo e disse que a história dele é inspiradora.

“Tive o privilégio de fazer um documentário sobre ele, com entrevistas exclusivas em dois encontros. Sempre soube o que ele representava enquanto líder, mas tive a chance de conhecer o ser humano. É um homem com uma história eloquente. Alguém que deu a volta por cima, enfrentou as piores situações, sobreviveu e prosperou. A trajetória dele é altamente inspiradora”, afirmou.

O apresentador Rodrigo Faro, que estava presente com a esposa, a apresentadora Vera Viel, destacou a relevância do tema principal.

“A importância desse filme é mostrar que quando você tem fé, você realmente não tem nada a perder, você só tem a ganhar”, definiu o apresentador.

Mesmo depois da pré-estreia, essas pessoas continuaram comentando sobre o filme. O executivo Marcelo de Carvalho, sócio e vice-presidente da Rede TV!, que apresenta o Game Show “O Céu é o Limite”, recomendou o filme durante o seu programa.

“Se você não assistiu, assista, parece coisa de Hollywood. Ele foi preso por defender seus ideais, o filme é emocionante. Parabéns ao Bispo Macedo e à Record. Quanto mais televisões fortes tivermos nesse país, melhor a democracia. Se esse país tivesse uma só emissora (aquela) estaríamos todos fritos. Não teria mercado de trabalho para os artistas, nem democracia nenhuma, porque eles mandariam e desmandariam no país”.

Fim do monopólio

A descrição de Marcelo de Carvalho se encaixa perfeitamente com uma época sombria do Brasil, em que o monopólio da comunicação audiovisual estava nas mãos de um grupo que fazia o que queria e utilizava a população como massa de manobra, conforme comprova o clássico documentário “Muito além do cidadão Kane”. Esse período é justamente o retratado no filme Nada a Perder, que mostra a mídia sendo usada pelo poder político e religioso dominante para manipular a opinião pública, na tentativa de barrar o crescimento da igreja e a compra da Record TV.

Aliás, foi a compra da Record TV por alguém de fora do circuito das famílias poderosas da mídia brasileira que permitiu ao país se libertar da escravidão mental imposta pelo monopólio televisivo. Todas as vezes em que estendeu seus tentáculos para destruir alguém que ela considerasse uma ameaça, a emissora que mandava no Brasil tinha sucesso em pulverizar seus adversários ou, pelo menos, intimidá-los e reduzi-los. Porém, com a Igreja Universal aconteceu exatamente o contrário. Quanto maior a perseguição, maior o crescimento.

Essa imprensa tendenciosa fomentou o preconceito contra o Bispo Macedo por décadas e formou as “verdades” mentirosas em que as opiniões de muitos se baseiam sem conhecer o outro lado. Nada a Perder ainda está em cartaz, trazendo esse pacote de conteúdo capaz de não apenas despertar e ensinar a prática da fé que funciona como também de mostrar o outro lado da história, um lado que a mídia tradicional nunca se interessou em mostrar; e que ela ainda luta, com todas as forças de sua fábrica de Fake News, para esconder de você. Quem aproveitou a oportunidade de assistir ao filme conheceu a história verdadeira e pôde tirar suas próprias conclusões.

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Colaborador

Por Janaina Medeiros e Vanessa Lampert / Fotos: Divulgação, Cedidas, Mídia FJU e Demétrio Koch