Manter os cuidados também é uma responsabilidade individual

Atitudes do cotidiano podem proteger a população contra a doença e evitar que medidas mais restritivas sejam impostas no País

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O Brasil passou recentemente por uma mudança no Ministério da Saúde e quem assumiu a Pasta foi o cardiologista Marcelo Queiroga. A alteração trouxe alguns posicionamentos mais claros para os brasileiros, como o fato de o atual ministro não defender medidas de restrições extremas, como o lockdown. Contudo Queiroga não abre mão de reforçar a importância da consciência da população em relação à higiene, ao uso de máscaras e ao distanciamento.
“Nós estamos trabalhando sim com protocolos para orientar a população brasileira, sobretudo quem usa transporte público, para que faça isso de forma mais ordenada, a fim de evitar o fechamento da nossa economia”, afirmou o ministro em coletiva de imprensa depois de participar de uma reunião com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, é transmitido por meio de gotículas eliminadas durante a fala, ao espirrar e tossir. Dessa forma, o contato próximo com outras pessoas sem as devidas precauções é uma das principais formas de contaminação. “Precisamos nos organizar para que evitemos medidas extremas e consigamos garantir que as pessoas continuem trabalhando e ganhando seu salário, deixando situações extremas para outro caso. Então evitar o lockdown é a ordem, mas temos que fazer nosso dever de casa e o dever não é só do governo federal, estadual ou dos municípios: é de cada um dos cidadãos”, defende.

Para que a prevenção seja eficaz é indispensável usar máscara de proteção em lugares públicos e no trabalho, entre outros, assim como higienizar frequentemente as mãos e manter o distanciamento social, ou seja, ficar pelo menos um metro de distância durante a conversação e evitar contato físico, como abraços.

Vacinação
Aos poucos o Brasil tem vacinado a população considerada de risco e prioritária neste momento, o que já inclui, além dos idosos, profissionais da saúde, da segurança, educadores, etc. A Universal tem se esforçado para ajudar na vacinação no País e cede espaços para que ela seja realizada. Oito templos da Igreja Universal funcionam como postos de vacinação contra a Covid-19. Eles estão situados nos Estados do Amapá, Pará, Paraíba e São Paulo.

Além da cessão dos locais, a Universal, por intermédio de programas sociais mantidos pela Igreja, também fornece apoio logístico e alimentação aos profissionais da saúde que aplicam as vacinas. Os voluntários que atuam nessas ações seguem os protocolos sanitários para evitar o contágio e a propagação do novo coronavírus.

Vale ressaltar que, apesar de a imunização ser uma realidade, é preciso continuar mantendo os cuidados individuais. Nas Igrejas, eles são mantidos ininterruptamente, como exigência do uso de máscara, o distanciamento adequado entre as pessoas, a manutenção de janelas e portas abertas para ventilar os ambientes, oferecimento de álcool em gel a todos que entram, entre outros. É importante que cada um faça a sua parte. Só assim os índices de casos e mortes pela doença vão cair.

 

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Colaborador

Cinthia Cardoso / Foto: Getty Images / Arte: Edi Edson