Inimigos declarados. Até quando?

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Por que é tão difícil que o ser humano aceite, entenda e se dê bem com outro ser humano? Quando olhamos para o mundo, vemos nação contra nação em guerras que parecem não ter fim, países treinando o uso de armamento nuclear para mostrar seu poder bélico, pessoas se preparando para a destruição do mundo como o conhecemos, invasões territoriais sendo planejadas e estados dentro do mesmo país que se acham melhores do que os outros. Se formos bem sinceros, nem sequer existe uma relação amistosa entre os países que não se veem como inimigos. O que existe são acordos econômicos que vigoram enquanto render algum lucro para ambos os lados.

E nem precisamos ir tão longe para ver isso. O Brasil, por exemplo, foi criado por uma miscigenação de povos e sempre foi visto por outras nações como um povo alegre, receptivo e cordial. Todavia, se olharmos dentro de nossas fronteiras, nosso país encontra-se dividido por diferentes ideologias e essa separação existe em todos os lugares. Até mesmo na Organização das Nações Unidas (ONU), criada para unir o mundo e garantir a paz, existem separações: há os grupos regionais, o dos membros permanentes e dos não permanentes, o dos membros observadores, além de diversos conselhos. A verdade é que muitos tentaram e muitos continuam tentando unir os povos e as pessoas, mas essa divisão segue existindo e em alguns casos piorando.

E, se olharmos para cada indivíduo, o cenário não é diferente. Há quem pense que seu tom de pele, sua etnia, sua religião, seu poder econômico, sua profissão, suas experiências fazem com que ele seja melhor ou pior do que o outro. É só olhar as barbáries que acontecem no trânsito, ler os comentários nas redes sociais ou assistir ao noticiário. Não existe harmonia e respeito entre as pessoas, pois a maioria só tolera o outro quando é possível obter algum ganho.

As divisões religiosas, políticas, sociais, econômicas, culturais e raciais são um problema tanto para quem se acha superior quanto para quem se sente inferior. Mas, por incrível que pareça, existe sim uma solução para essa situação. Inclusive, uma solução muito simples. Ela só não é colocada em prática porque, infelizmente, o ser humano parece ter o prazer de complicar tudo que não precisa ser complicado.

E qual seria a solução desse problema que perdura por gerações e afeta todas as nações? É algo que foi revelado há centenas de anos. No livro de Gálatas 3.26-28 aprendemos que “porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo”.

Quando a pessoa crê no Evangelho, ela se batiza nas águas, deixa a mentalidade da divisão no passado, é batizada por Cristo, revestida dEle e passa a ser como Ele, resgatando a imagem e a semelhança de Deus. E, tendo ao Senhor como Pai, não há nenhuma divisão que se sobreponha porque se é “um em Cristo”. Percebe como a solução para o mundo é simples?

Mais simples do que isso só se ainda estivéssemos no Éden, falando a mesma língua e sendo uma única nação. Só que, infelizmente, essa não é a nossa realidade. Uma nova terra em breve será estabelecida, pois esta vai pegar fogo (e os sinais são mostrados todos os dias, basta observá-los). Essa terra como a conhecemos será totalmente destruída, dividindo apenas os salvos dos não salvos, não porque isso seja o que Deus deseja, mas porque essa tem sido a vontade do ser humano.

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Colaborador

(*) Texto baseado na mensagem de Renato Cardoso, autor do best-seller A Terra Vai Pegar Fogo, veiculada no programa Inteligência e Fé / Foto: Sezeryadigar/GettyImages