A discussão em torno da identidade de gênero e da inclusão de pessoas transgênero nas instituições escolares persiste.

O que analisar:

• Seria apropriado permitir que estudantes transgêneros utilizem os banheiros de acordo com sua identidade de gênero?
• Seria adequado disponibilizar produtos de higiene feminina nos banheiros masculinos? Qual é a idade adequada para que as crianças aprendam sobre identidade de gênero na escola?
• Ou seria responsabilidade dos pais decidir se seus filhos devem ser educados nesse assunto? 

O programa americano, Dr Phil, criado por Oprah Winfrey e apresentado pelo psicólogo Phil McGraw ouviu especialistas renomados, como Eli Erlick, Dr. Yalda Safai e Asra Nomani, que debateram sobre essas questões controversas.

O que eles disseram:

• Durante o debate, uma mãe chamada Jennifer disse que se sentiu traída pela professora e terapeuta de sua filha de 10 anos, pois eles não lhe contaram que ela estava usando um nome e identidade de gênero diferentes no ambiente escolar.
• “Na época em que ela estava na quinta série, sem que soubéssemos, ela havia se assumido para sua classe e seu professor como transgênero. Ela pensou que era um menino. Não sabíamos disso. Os adultos usavam pronomes masculinos para ela na escola e nunca nos contaram sobre isso”, relatou.
• Já Chery, mãe de um menino, afirmou que entrou com uma petição no Oregon sobre a Lei de Dignidade Menstrual, um projeto de lei que forneceria gratuitamente produtos de higiene feminina nas escolas. 
• Mesmo Chery dizendo que o projeto de lei foi bem-intencionado, ela destacou que se tornou “irracional e irresponsável” quando os produtos deveriam ser fornecidos em todos os banheiros femininos e masculinos nas escolas. Ela disse que os produtos já estão disponíveis nas escolas, e que os US$ 5,5 milhões que custariam deveriam ser usados ​​para educação e não para fornecer produtos femininos para meninos. 
• Ainda, um professor disse que homens trans não são homens: “Homens não menstruam, apenas mulheres. Homens trans são mulheres vestidas de homem”. 

O papel do professor:

• Se tratando do ambiente escolar, foi discutido ainda se o professor seria obrigado a dizer aos pais se uma criança adota uma identidade de gênero diferente na escola.
• Para a psiquiatra e médica Yalda Safai muitos estudantes não discutem sua identidade de gênero com seus pais, porque temem não serem aceitos. “A posição do professor aqui é fazer com que o aluno conte aos pais. Esse é o objetivo comum. Deve ser o objetivo comum”, disse ela.
• Já do ponto de vista de Eli Erlick, confudadora da Trans Student Educational Resources (TSER) é importante ensinar as crianças sobre identidade de gênero e foi por isso que a instituição criou o Gender Unicorn.
• “Ele ensina alunos de todas as idades sobre identidade, expressão e atração de gênero. Isso ensina a eles que tudo está em um espectro e que eles devem ser capazes de explorar e se expressar”, disse.
• Diante dessa afirmação, as pessoas começaram a questionar se ensinar e discutir a identidade de gênero nas escolas é doutrinar e sexualizar demais a juventude.
• “Uma criança não vai saber o que atração emocional e física significa, isso é inapropriado para colocar na frente de crianças”, afirmou a defensora da rede de mulheres independentes, Asra Nomani.

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