De cada 10 empresas fechadas no País, 4 encerraram as atividades por causa da pandemia

O cenário afetou todos os setores da economia: serviços, comércio, construção e indústria. Entenda

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As decorrências da pandemia do novo coronavírus têm causado um grande impacto nas relações sociais e econômicas em todo mundo. No Brasil, as restrições impostas pela necessidade do distanciamento social e da quarentena, por exemplo, foram responsáveis pelo fechamento de 4 em cada 10 empresas, na primeira quinzena de junho deste ano. O cenário afetou todos os setores da economia: serviços, comércio, construção e indústria.

De acordo com recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das 1,3 milhão de empresas fechadas (temporária ou definitivamente) 522,7 mil (39,4%) encerraram as atividades por causa da pandemia. 518,4 mil (99,2%) eram empresas de pequeno porte (com até 49 funcionários). Além disso, 4,1 mil (0,8%) eram de porte intermediário (de 50 a 499 funcionários).

A “Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”, que faz parte das Estatísticas Experimentais do IBGE, tem o objetivo de acompanhar os efeitos da pandemia nos setores da indústria, construção, comércio e serviços. Os primeiros dados mostram comparações entre a primeira quinzena de junho e o período anterior ao início da pandemia, em 11 de março. A partir de agora, os dados serão divulgados a cada 15 dias.

Setor mais atingido

Segundo os dados do IBGE, o impacto da crise foi pior para um dos setores da economia. Aquele que é o maior gerador de empregos no País: o setor de serviços (74,4%). Sobretudo, em pequenas empresas.

“Os dados sinalizam que a COVID-19 impactou mais fortemente segmentos que, para a realização de suas atividades, não podem prescindir do contato pessoal, têm baixa produtividade e são intensivos em trabalho, como os serviços prestados às famílias, onde se incluem atividades como as de bares e restaurantes, e hospedagem; além do setor de construção”, explica Alessandro Pinheiro, coordenador de Pesquisas Estruturais e Especiais em Empresas do IBGE.

Além disso, antes da pandemia, ao menos 52 milhões de brasileiros estavam envolvidos em alguma atividade empreendedora no País. O que significava que a cada quatro pessoas uma administrava o próprio negócio.

É possível crescer durante a crise

No País, estão em atividade 2,7 milhões de empresas. Embora, 70% reportem um impacto geral negativo sobre o negócio, com a diminuição das vendas ou serviços comercializados, 16,2% declaram que o efeito foi pequeno ou inexistente. Ademais, 13,6% afirmaram que a pandemia trouxe oportunidades e que teve um efeito positivo sobre a empresa.

Para sobreviver à crise, cerca de 40% das empresas relataram ter alterado o método de entrega de produtos e serviços. Elas passaram a oferecer vendas online ou a comercializar novos produtos e serviços. Apesar das grandes dificuldades enfrentadas, é possível lutar para vencer a crise, e muitos empreendedores estão abrindo os olhos para novas oportunidades. Leia mais.

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Colaborador

Redação / Foto: Getty Images