“Cruel experiência médica e social”, diz arrependido da transição de gênero
O caso de Shape Shifter é mais um entre os inúmeros arrependidos da transição de gênero. Entenda
Mais casos de pessoas que se arrependeram da transição de gênero surgem e levantam questionamentos para aqueles que defendem a transição a qualquer custo.
O que você precisa saber:
- Recentemente, foi noticiado o caso de Shape Shifter, que contou sobre os efeitos negativos da sua transição de gênero.
- Shifter perdeu o impulso sexual com hormônios femininos em doses altas, assim como o órgão masculino, relatando [depois] que gostaria de tê-lo de volta, em vez do órgão feminino, que foi construído cirurgicamente no lugar, ocasionando diversos problemas, inclusive urinários.
- “Eu me sinto como se tivesse feito parte de uma cruel experiência médica e social”, disse Shifter.
- Ainda um grupo de pessoas, que assim como Shifter se arrependeram da transição, mandaram uma carta à Justiça dos Estados Unidos, solicitando a reavaliação de experimentos médicos descontrolados, que estão sendo feitos em crianças nos hospitais, em nome do atendimento de afirmação de gênero.
Outros casos de arrependidos:
- Keira Bell teve uma infância e adolescência difíceis, e acreditava que era a única garota no mundo que não gostava do próprio corpo. Aos 14 anos, com uma mãe alcoólatra e em depressão, parou de ir à escola e na internet encontrou o Sistema Público de Saúde Tavistock, que atendia crianças trans e realizava procedimentos de transição em menores de idade.
- Após “conversas superficiais com assistentes sociais”, como a mesma descreveu, iniciou tratamento com bloqueadores de puberdade, aplicações de testosterona e realizou a retirada dos seios.
O que analisar:
- Na época, Keira Bell não entendia como a transição poderia lhe causar problemas de saúde e acreditava que os profissionais que a atenderam, enquanto ainda era uma adolescente confusa, deveriam lhe orientar a respeito das consequências dessa decisão.
- “As consequências eram profundas: possível infertilidade, perda dos meus seios e da capacidade de amamentar, genitais atrofiados, voz permanentemente alterada, pilosidade facial”, disse Keira.
- Com a sua experiência, Keira iniciou uma luta na justiça britânica, onde conquistou que menores de 16 anos não têm maturidade para autorizar o uso de bloqueadores hormonais. Além de conseguir fechar o Tavistock, após uma investigação independente, e colocar em dúvida a segurança médica das crianças e adolescentes que eram submetidos a procedimentos no local.
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