Colômbia: Protestos contra governo esquerdista começam em menos de dois meses da posse do novo presidente

Milhares de pessoas foram às ruas para se manifestar contra as reformas apresentadas pelo novo presidente

Imagem de capa - Colômbia: Protestos contra governo esquerdista começam em menos de dois meses da posse do novo presidente

Na Colômbia, com menos de dois meses após o presidente esquerdista Gustavo Petro assumir o poder, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra as reformas econômicas e políticas.

Atualize-se rapidamente:
  • Gustavo Petro é o primeiro presidente de esquerda da história do país e tomou posse em 7 de agosto, prometendo transformações profundas na política e economia colombiana. Inclusive, no dia seguinte à posse já apresentou a reforma tributária ao Congresso.
  • Iniciado nesta segunda-feira (26), os protestos contra o presidente são chamados de “Grande Marcha Nacional” e tem concentrações programadas em mais de 20 cidades do país. Expandido também para fora do território colombiano, em várias cidades dos Estados Unidos, México, Panamá e Suíça, de acordo com informações do arquiteto Pierre Onzaga, um dos organizadores da mobilização para a Agência Efe.
O que você precisa saber:
  • As manifestações são contra os projetos da reforma trabalhista, tributária, agrária, do código eleitoral, entre outros. Segundo Onzaga, a reforma do código eleitoral implicará na criação de um “mega órgão” que terá o poder de cancelar qualquer partido político “arbitrariamente sob critérios que eles mesmos venham a criar”.
  • Além disso, enquanto o protesto acontecia, o presidente estava na fronteira com a Venezuela conduzindo a reabertura das passagens fronteiriças entre os países que estavam fechadas havia sete anos.
  • Uma segunda onda de protestos já tem data prevista para 24 de outubro.
O que observar:

Assim como apoia outros governos esquerdistas, comunistas e autoritários, o candidato a presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou a vitória de Petro assim que ela foi anunciada, em junho deste ano. Em uma rede social ele escreveu: “A sua vitória fortalece a democracia e as forças progressistas na América Latina.”

Antes disso, ele já tinha se encontrado com a vice-presidente Francia Márquez (foto ao lado) para demonstrar seu apoio. 

Notícias de outras países com governos esquerdistas:

A situação no Chile acende um alerta para o Brasil

O que acontece na Nicarágua serve de alerta para o Brasil

Cristãos são proibidos de comemorar o “Dia da Bíblia” na Nicarágua

Assista também:

imagem do author
Colaborador

Redação / Foto: iStock e Reprodução Redes Sociais