Cristãos são proibidos de comemorar o “Dia da Bíblia” na Nicarágua

Polícia Nacional impediu que cristãos saíssem de casa para celebrar a data

Na Nicarágua, no último domingo (25), foi comemorado o “Dia da Bíblia” e o 453º aniversário da tradução da Bíblia para o espanhol. Mas, evangélicos e católicos não puderam celebrar essa conquista por conta do regime autoritário de esquerda, que predomina no país.

Entenda o que aconteceu:
  • A Polícia Nacional da Nicarágua, com ordem do governo esquerdista de Daniel Ortega (apoiado por Lula, candidato à presidência do Brasil), proibiu que pastores e a comunidade cristã no país comemorassem essa data tão importante para o Cristianismo.
  • A celebração sempre acontece no país no último domingo do mês de setembro, e é marcada por desfiles, leitura da Bíblia e cânticos de louvores.
  • A alegação dada foi por questão de segurança, proibindo assim que os cristãos saíssem às ruas para comemorar. Contudo, essa decisão só mostra o avanço da política de perseguição contra a fé cristã no país.
  • “Houve uma orientação à nível nacional de que não temos autorização para fazer uma marcha ou nenhuma concentração em comemoração ao Dia da Bíblia, a mesma coisa que estão fazendo com a Igreja Católica, estão fazendo com os evangélicos, porque estão proibindo toda atividade pública em massa nas ruas”, afirmou um pastor local em anônimo.
O que analisar:

O Conselho Nacional de Pastores Evangélicos da Nicarágua e líderes cristãos temem que situações piores aconteçam. Pois a polícia e o governo estão intervindo cada vez mais, de forma arbitrária, a manifestação pública, principalmente relacionada à fé.

Desta forma, a perseguição religiosa na Nicarágua se multiplica assustadoramente, não só para os evangélicos, mas também para os católicos.

Outras perseguições que aconteceram no país:
  • De acordo com informações da BBC, uma pesquisa realizada pela Ajuda à Igreja que Sofre (ACN, na sigla em inglês) e publicada em julho, revelou que a Igreja Católica na Nicarágua sofreu mais de 190 ataques e profanações em menos de quatro anos. 
  • Depois da realização de protestos contra as decisões do governo com relação aos cristãos, em 2018, vários pastores também passaram a ser fortemente vigiados e receberam restrições de deslocamento dentro e fora do país.
  • Até o momento, 22 líderes cristãos foram presos desde 2021. Todos estavam ministrando os cultos no momento da detenção e não tiveram direito a julgamento. Um líder cristão foi sequestrado e está desaparecido desde a semana passada e 12 cristãos foram agredidos fisicamente por causa da perseguição.
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Colaborador

Redação / Foto: iStock e Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil