thumb do blog Renato Cardoso
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Eu não queria ler A Mulher V

Imagem de capa - Eu não queria ler A Mulher V

É como a maioria das coisas boas que não conhecemos.
Quando alguém nos fala a respeito de algo bom que desconhecemos, nossa primeira reação é a de falta de interesse—às vezes até de desdém. “Quem é ela para saber mais do que eu?” Quando insistem em nos falar do assunto, pensamos: “Que besteira, para que tanta euforia sobre isso?” Quando o assunto volta e meia aparece numa conversa com outras pessoas, nasce uma curiosidade. “O que é isso, afinal?” Daí começamos a prestar mais atenção, ainda que fingindo um desinteresse inicial. Com novas informações, descobrimos coisas interessantes, que nos fazem querer aprofundar mais. Até que finalmente chegamos ao ponto de dizer: “Por que ninguém me falou sobre isso antes? É tão bom! Ah se eu soubesse…”
Pois é. O ser humano é engraçado.
Mas é assim mesmo que a maioria das pessoas reagem ao livro A Mulher V. Comigo também foi mais ou menos assim. Quando a Cristiane começou a escrever o livro, eu pensei, “Que bom para as mulheres.” Mulher virtuosa, Provérbios 31… já tinha ouvido falar e até pregado sobre ela muitas vezes. Notícia velha. Por isso, quando ela terminou o livro e me pediu para revisá-lo, posso dizer que eu não estava muito ansioso para fazê-lo. Mas trabalho é trabalho. E esposa é esposa. Por amor a ela, comecei a ler.
O que aconteceu foi inesperado.
Primeiro, gostei da proposta do livro: olhar mais de perto para as mulheres da Bíblia, muitas das quais não se ouve falar, e aprender uma virtude com cada uma delas. Quais os segredos daquelas 20 mulheres, que viviam numa sociedade muito mais desfavorável do que a atual e ainda assim alcançaram reconhecimento e distinção?
Fui “viajando” pelo livro e voltando ao passado, conhecendo aquelas mulheres como se estivesse lá na história delas. Ao mesmo tempo, o livro me trazia para o presente, me fazendo olhar para a mulher de hoje em dia. E estes contrastes geraram conclusões e lições muito interessantes.
Ao fim do livro, tenho que confessar que a minha visão da mulher se tornou tão alta e aguçada como a da águia; tão clara quanto o sol do meio dia num céu sem nuvens. As mulheres que conheço se tornaram mais dignas e nobres aos meus olhos, especialmente a minha esposa—não que antes eu as olhasse de forma negativa, ao contrário. Mas a minha concepção sobre a mulher alcançou um nível muito maior. E me fez um melhor marido, melhor pastor, melhor conselheiro e melhor pessoa. 

Por isso, apesar de ser suspeito, eu não posso deixar de recomendar a todo homem e mulher que leiam este livro.
Não vá dizer depois que ninguém lhe falou antes.

P.S. Não sou muito lá para datas comemorativas, mas se é a sua coisa, o livro é um presente digno para o Dia dos Namorados. Ou Dia do Marido, da Esposa, da Filha Adolescente, da Amiga no Trabalho… você decide!