A ordem dada pelo Senhor Jesus foi clara: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado…” (Mateus 28.19-20). Para fazer discípulos é imprescindível, antes de qualquer coisa, ser um discípulo e foi para eles que o Mestre deixou a ordem, garantindo que não estaríamos sozinhos nessa missão: “Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.

O discípulo é mais do que um simples seguidor do Senhor Jesus, visto que quem apenas O segue está interessado simplesmente nas bênçãos prometidas. O discípulo, porém, não somente crê e segue o Filho de Deus como também se sacrifica e trabalha arduamente pelo Senhor. Por isso essa missão é tão preciosa, pois o seguidor é uma alma salva, mas o discípulo é um multiplicador de almas salvas.

E é por essa razão que todos os sábados, às 18h, a Reunião dos Discípulos é realizada no Templo de Salomão, em São Paulo, com transmissão para todas as sedes da Universal em cada Estado e também pela plataforma de streaming Univer Video. “É uma reunião para todos que querem ser úteis para Deus em Sua Obra, independentemente da sua posição, seja membro, evangelista, voluntário em um dos grupos, obreiro ou colaborador. É uma reunião para os que querem aprender, à Luz da Palavra de Deus, como servir mais e melhor”, explica o Bispo Júlio Freitas, responsável pelos obreiros no Brasil e pelas reuniões.

Sempre alerta
O Bispo ressalta que “o verdadeiro discípulo quer saber qual é a Vontade do seu Senhor para, então, executá-la com fidelidade e fazer mais do que o seu Senhor lhe tenha ensinado, pedido e esperado”. Por isso que nos encontros são abordados temas e situações concernentes aos que já fazem a Obra de Deus ou que pretendem fazê-la.

O Bispo compara os que têm valorizado essa reunião como uma oportunidade de conservar e avivar a fé com a dos cristãos primitivos, cuja única esperança é a de que o Senhor Jesus volte a qualquer momento. “Infelizmente, aqueles que não valorizam estas reuniões específicas acabam ficando envelhecidos na fé e não acompanham o desenvolvimento da Igreja. É o perigo que temos visto e encontrado em alguns que ficaram parados no tempo e não me refiro ao tempo de Igreja. Há pessoas antigas na Igreja, mas que estão vivendo a fé ativamente; e outras são recém-chegadas, mas estão ‘antigas’, quer dizer, pararam no tempo”, alerta o Bispo.

Tal atitude, segundo o Bispo, acaba comprometendo a Salvação dessas pessoas e, consequentemente, a Obra de Deus, pois elas não têm disposição nem fé e coragem para fazer a diferença.

A comerciante Célia Regina Matias, (foto abaixo) de 51 anos, reconhece que se tivesse participado dos encontros reservados para os discípulos sua reação teria sido diferente diante das lutas que enfrentou quando estava como obreira. “Quando não ia às reuniões, muitas vezes me sentia apenas mais uma no mundo. Os dias eram comuns e eu ficava desmotivada muitas vezes”, conta. Na época, por falta de entendimento, ela não suportou problemas no casamento e saiu do corpo de obreiros.

Atualmente, ela está no Curso de Preparação para Obreiros (CPO) e, depois da amarga experiência que viveu, não se permite mais não aproveitar toda oportunidade de aprender e cuidar da fé. “A cada reunião recebo o ensinamento de Deus e também me sinto renovada. Fortaleço-me a cada dia. É o Próprio Deus cuidando de mim”, finaliza.