Você é um dependente digital?
Embora se atribua ao celular o papel de manter a conexão com o que está acontecendo no mundo, há uma preocupação sobre o uso sem limites dos aparelhos eletrônicos e da internet
A pandemia do novo coronavírus levanta questões sobre diferentes aspectos, entre eles o comportamental. Um estudo feito recentemente pela empresa Getty Images mostrou que 97% dos entrevistados acreditam que a pandemia trará mudanças a longo prazo no mercado de trabalho, na educação e, especialmente, na relação interpessoal.
Dez mil pessoas, em 26 países, participaram da pesquisa realizada pela empresa de criação e distribuição de conteúdo multimídia. “Quer as pessoas estivessem prontas ou não, a pandemia a qual vivemos mudou o mundo (…) nos tornando ainda mais dependentes da tecnologia”, disse o CEO da Getty Images, Craig Peters.
De acordo com o estudo, ainda que 8 em cada 10 pessoas atribuam ao celular o papel de manter a conexão com o que está acontecendo no mundo, há uma preocupação sobre o uso sem limites dos aparelhos eletrônicos. Para 36% dos entrevistados, a tecnologia, inclusive, já prejudicou algum de seus relacionamentos.
A dependência do celular conectado à internet leva muitas pessoas a se afastar de familiares e a perder experiências importantes. A saber, a preocupação acerca dessa temática é tão pertinente ao cenário atual, que a busca online pelo termo “desintoxicação digital“, durante a pandemia, já teve um crescimento de 153%.
Dependência digital
Na média mundial, uma pessoa gasta cerca de 6 horas por dia na internet. No Brasil, esse uso aumentou 20%, desde o início da pandemia, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A média de consumo passou de 9h29 para 11h36 no País. Isso equivale a 174 dias no ano dedicados exclusivamente à vida online.

Entretanto, a dependência digital — ou a busca incessante pela utilização da internet que age de forma semelhante à dependência química –, não está relacionada somente ao tempo de conexão de uma pessoa. Mas, também, à sua qualidade de vida e dos seus relacionamentos, principalmente, familiar, emocional e espiritual.
Portanto, ela pode prejudicar a integridade física e intelectual dos filhos, à medida que afeta não só a visão da criança como a capacidade de aprendizado e criatividade. Também, pode permitir que uma pessoa encontre um “amor virtual” por meio de aplicativos de relacionamento, muitas vezes, trocando mensagens com quem nem conhece.
O uso excessivo da telas (celulares, videogames, notebooks etc) ainda pode desencadear problemas à saúde física (veja aqui o exemplo da mulher que ficou cega de tanto jogar no smartphone), mental e emocional das pessoas (o uso de internet e redes sociais está relacionado ao aumento de casos de ansiedade e depressão).
“Quase me matei por conta de um tuíte”
A exemplo da jovem cantora Billie Eilish (foto ao lado), de 18 anos, que recentemente assumiu seu vício em internet. A adolescente revelou que ler comentários sobre ela na internet faz muito mal, mas que não consegue parar. Esse vício quase causou a morte dela há dois anos, quando sentou no parapeito da janela de um hotel. “É inacreditável. Eu quase me matei por conta de um tuíte. Eu só pensava na maneira como iria morrer”, disse. Após isso, ela passou a tentar dar menos atenção à internet, mas não tem conseguido.
Além disso, o uso extenuante da internet pode ser consequência de outros vícios como os jogos de azar online e a pornografia (só em 2019, por exemplo, foi hospedado na rede uma quantidade de conteúdo adulto suficiente para 169 anos de visualização) — clique aqui e veja relatos de quem superou esse vício.
Cuidado com o conteúdo que consome
Embora a internet, quando usada com sabedoria, facilite a comunicação e agregue conhecimento, o excesso de tecnologia e o uso abusivo das redes sociais também pode levar a pessoa ao afastamento de Deus. Pois, quanto mais tempo alguém fica conectado, e por longos períodos, maior é o risco de exposição dessa pessoa a informações que a distraiam do seu foco ou que a encaminhem a pensamentos negativos e distantes da fé.
Recentemente, durante a exibição do programa “Entrelinhas”, o Bispo Renato Cardoso salientou que, atualmente, mais do que nunca, enfrentamos um bombardeio de notícias desnecessárias. Inclusive, por nos alimentarmos com informações inúteis, perdemos tempo e não nos envolvemos com o que nos aproxima do Altíssimo. Ao que o Bispo Adilson Silva complementou: “às vezes, a pessoa não se policia e não tem nenhum critério para ver o que é importante para ela e sai consumindo tudo. A cabeça da pessoa fica sobrecarregada de informações e acaba se preocupando com problemas que não são dela”.
Por isso, reflita sobre seus hábitos cotidianos e aja diferente se perceber que algum deles o está afastando da sua família, amigos, causando problemas de saúde ou profissionais. E, principalmente, observe e avalie se o está afastando dos ensinamentos da Palavra de Deus.
Ajuda para a cura de um vício
Você se identificou com o assunto do texto acima e gostaria de obter ajuda?
A Universal tem um programa criado justamente para auxiliar as pessoas que querem se libertar de um vício. Seja ele qual for, em comida, tecnologia ou diversos tipos de drogas lícitas e ilícitas. Dependentes digitais também podem participar e aprender a utilizar a fé para mudar o comportamento e melhorar sua qualidade de vida.
É o Tratamento para a Cura dos Vícios. Assista abaixo a um programa “Vício tem Cura” exibido recentemente e entenda melhor:
Em São Paulo, as palestras do Tratamento acontecem todos os domingos. Às 15h e 18h, na Avenida João Dias, 1.800, em Santo Amaro, zona sul da capital. Você pode procurar também por uma Universal mais próxima de você, encontre aqui o endereço.
Para mais informações, você pode acessar o site www.viciotemcura.com. Acesse também o canal do tratamento no Youtube ou ainda envie uma mensagem pelo Whatsapp 11 95935-6793.
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