Apostas online são risco à saúde pública, defende estudo

Vício em jogos de azar pela internet está prejudicando a sociedade

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Apostas online se tornaram um problema de saúde pública. É o que defende um estudo realizado pela Universidade de Bath (Reino Unido). De acordo com os resultados, há cada vez mais viciados nesse tipo de site, perdendo a saúde financeira, mental e física.

O estudo foi liderado pelo cientista social Darragh McGee e estudou o comportamento de homens jovens (dos 18 aos 35 anos de idade). Todos eles mantinham uma rotina diária de apostas em variados esportes de diversos locais do mundo.

Mesmo durante a pandemia, o número de apostas não diminuiu. Ao contrário: tanto cresceu o número de apostadores quanto aumentou o tempo gasto em apostas durante o dia. Isso acontece porque, embora não houvesse, por exemplo, futebol no Brasil até poucas semanas atrás, a internet possibilita que se aposte todos os dias.

E é aí que mora o problema.

O vício e os transtornos

Como qualquer empresa que proporciona jogos de azar, o objetivo é fazer com que o usuário perca dinheiro, mas continue apostando. Para isso, eles utilizam ferramentas que prendem a atenção, assim como, por exemplo, as redes sociais. O apostador sempre acha que na próxima vez vai ganhar, o que não acontece. E o fato de ter diferentes times e esportes nos quais apostar faz com que ele nunca desista.

O estudo demonstra que o hábito se transforma em vício a partir do momento em que as perdas financeiras crescem. Os viciados também desenvolvem estresse emocional e ansiedade.

“Precisamos urgentemente reformular os debates em torno do jogo esportivo, para reconhecê-lo como uma questão de saúde pública que tem implicações significativas para o bem-estar individual, familiar e comunitário”, defende McGee.

O objetivo do estudo

Darragh McGee realizou e está divulgando o estudo para que as autoridades incluam as apostas online na lista de problemas de saúde pública. Dessa maneira, o Governo se torna responsável por controlar as empresas de aposta e realizar ações de combate ao vício.

Entretanto, diversas outras dependências já são consideradas risco à saúde pública, a exemplo de bebidas alcoólicas, alimentos multiprocessados e pornografia, porém continuam sendo consumidas diariamente.

Isso acontece porque, mesmo quando há medidas de combate por parte dos Governos, elas são voltadas ao aspecto físico.

“Muitas vezes estes programas sociais, estas tentativas dos profissionais de lidar com o viciado são limitadas. Eles chegam até um ponto. E não conseguem passar desse ponto, não conseguem lidar com o problema real e causador do problema que é espiritual”, explica o Bispo Renato Cardoso.

De acordo com ele, realmente é muito difícil curar vícios tratando apenas do ponto de vista físico:

“O vício sendo um problema espiritual, deve ser combatido no âmbito espiritual. Quando a pessoa trata o problema do vício no nível espiritual, somente aí ele pode ser definitivamente resolvido. É por isso que se diz ‘não tem cura’. Porque, humanamente falando, não tem cura. Você não pode tratar o vício humanamente falando se a origem dele é espiritual. Mas, quando se trata no espiritual, se tem a cura.”

Por isso a Universal proporciona o Tratamento Para a Cura dos Vícios. No tratamento as pessoas aprendem a utilizar a fé para vencer qualquer dependência, inclusive em jogos de azar. Se você também está passando por esse problema, clique aqui e saiba quando e onde participar.

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Colaborador

Andre Batista / Foto: Getty Images