Universal recebe direito de resposta em emissora de TV

Justiça prova verdade e obriga TVI a se retratar por calúnias

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As emissoras de televisão portuguesas TVI e TVI24 foram obrigadas, uma vez mais, a transmitirem direito de resposta da Universal.  Essa foi a terceira vez nas últimas semanas que a Justiça obrigou a emissora e desmentir as difamações espalhadas.

Neste caso mais recente, a resposta da Universal foi transmitida no dia 29 de julho, no Jornal das 8. Ela falou sobre a adoção de Cristela Daniela Reis, Daniela Cristela Reis, Íris Freitas e Luís Freitas.

Em 2017, a TVI afirmou que as quatro crianças foram sequestradas pela Universal na década de 1990 e adotadas ilegalmente por famílias ligadas à Igreja. A Justiça provou que a TVI mentiu. Por isso, a emissora foi obrigada a se retratar.

“Todos os processos de adoção seguiram os trâmites legais exigidos à data, com a intervenção das entidades competentes”, afirmou o direito de resposta.

De fato, documentos provam que a própria Justiça de Portugal, por meio da Segurança Social do país, retirou as crianças de suas famílias biológicas por estarem vivendo em situação de risco. Depois disso a Justiça os enviou ao orfanato mantido pela Universal e guiou os processos de adoção.

Nenhuma mentirá é eterna

A Bíblia afirma, em Lucas 12.2:3, que “nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido. Porquanto tudo o que em trevas dissestes, à luz será ouvido; e o que falastes ao ouvido no gabinete, sobre os telhados será apregoado”.

Ou seja: qualquer que seja a mentira, ela será esclarecida. Em seu blog pessoal, o Bispo Renato Cardoso explica que “mentir é aceitável na nossa sociedade nos dias de hoje”. Entretanto, “o problema maior da mentira é que ela tem perna curta, como diz o ditado. Quando você é pego na mentira você é exposto e aquilo destrói o seu caráter diante das pessoas. Ninguém quer se meter com um mentiroso, todo mundo quer distância dele”.

De fato, todos têm se afastado da TVI. Até mesmo os telespectadores. Após ser revelada a campanha de difamação e fake news realizada contra a Universal, a emissora perdeu mais de 30% de sua audiência. Em apenas oito meses, em 2019, a audiência da TVI chegou ao pior índice em 21 anos.

Certamente, a queda do número de telespectadores se deve à má qualidade de programação. Quando nem mesmo o jornalismo de uma emissora é confiável e busca enganar as pessoas com notícias falsas, a audiência vai embora.

Consequentemente, a saúde financeira da empresa é degradada. Em 2019 a TVI teve prejuízo de quase cinco milhões de euros (equivalente hoje a mais de R$ 30 milhões). Sem 90% do lucro que vinha conquistando anteriormente, a emissora se viu obrigada a ser vendida a uma empresa estrangeira.

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Colaborador

Andre Batista / Foto: Reprodução