Um presente inusitado

Com o álcool e o isqueiro em mãos para matar a si e aos filhos, Robson Ramos ouviu um pedido inesperado

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Robson Ramos, de 34 anos, agente de terminal urbano, não suportava ouvir falar o nome do Bispo Edir Macedo, se recusava a passar perto da Universal e sempre que tinha uma oportunidade dizia a outras pessoas que a igreja era a “casa da moeda”, opinião totalmente embasada nas fake news da grande mídia que alimentavam seu preconceito, seu ódio e sua repulsa. Esse, porém, não era seu único conflito: dentro de casa, a situação era ainda pior, uma vez que sua família tinha muitos problemas, incluindo o vício de Robson em pornografia e seu desejo de morrer.

“Cheguei a agredir minha esposa. Eu torcia para ver alguém na rua e arrumar briga para que a outra pessoa puxasse uma arma, uma faca e me matasse naquele momento, de tanta angústia”, conta.

Por dar migalhas de atenção à esposa e aos filhos, o casal ficou separado por um ano e, quando voltou a se relacionar, os problemas continuavam os mesmos. Durante uma discussão, a esposa dele lhe disse: “fique aí com as crianças que eu vou embora”.

Assim que ela saiu, ele levou os três filhos para o quarto e tomou uma atitude desesperada: “peguei um isqueiro e um frasco de álcool e tentava acender, molhando o lençol, para botar fogo e acabar com tudo, mas, do nada, ela voltou”.

Assustada, ela perguntou o que ele pretendia fazer, ele lhe contou e ela o abraçou. Era véspera do aniversário dela e ela pediu um presente. Quando Robson ouviu o que ela queria, ele deu uma gargalhada: ela pediu que fossem juntos à Universal.

Foi ele quem ganhou
Robson aceitou ir apenas para agradar à esposa, mas, depois de conversar com o pastor e participar da reunião, ele sentiu paz e desejo de voltar outras vezes. “Depois de um ano e cinco meses, recebi o maior presente, a maior riqueza: o meu batismo com o Espírito Santo. Eu lembro do dia do nascimento dos meus filhos, quando fiquei muito feliz, mas nada se compara a essa alegria de receber o Espírito de Deus”, relata.

O ódio deu lugar ao prazer de estar na Casa de Deus e os conflitos no casamento foram trocados por amor, união, alegria e companheirismo. Os vícios foram substituídos por paz interior. Robson diz que é outro homem em todos os sentidos. “Sei que tenho minhas falhas, meus erros, mas Ele me sustenta o tempo todo e em qualquer situação. Se pudesse, eu não teria esperado 25 anos para conhecê-Lo na Universal”, finaliza.

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Colaborador

Laís Klaiber / Foto: Reprodução