Tudo rosa em outubro

O mês que joga luz sobre a luta contra o câncer de mama também dialoga e traz consciência sobre a importância e os cuidados com a saúde da mulher

Imagem de capa - Tudo rosa em outubro

Há anos o mês de outubro traz consigo a bandeira do Outubro Rosa, iniciativa que joga os holofotes sobre a luta contra o câncer de mama e a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Trata-se de um movimento internacional criado no início de 1990 pela fundação “Susan G. Komen for the Cure”, e, todos os anos, o Outubro Rosa é celebrado “com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença”, assim como proporcionar “maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade”, como mencionado pelo Instituto Nacional de  Câncer (Inca), órgão auxiliar do Ministério da Saúde responsável por ações de combate ao câncer no Brasil.

Falar sobre o câncer de mama é necessário, afinal, é o mais incidente entre as mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados apenas em 2020. Esse total representa cerca de 24,5% dos novos casos de câncer em mulheres, de acordo com os dados da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês), instituição intergovernamental que faz parte da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda de acordo com o Inca, no Brasil, “o câncer de mama é também o mais incidente em mulheres de todas as regiões, após o câncer de pele não melanoma”. Se os números, as estimativas e as informações são sérias, a atenção com relação à própria saúde deve ser também.

Para Rebeca Neves Heinzen, mastologista e membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), “é muito importante falar sobre esse assunto, já que o câncer de mama é o mais comum na mulher: uma a cada oito mulheres, aproximadamente, pode apresentar o câncer de mama ao longo de sua vida e existem medidas para que se possa evitar.” De acordo com a especialista, medidas de prevenção e detecção precoce podem contribuir para evitar tratamentos agressivos, como quimioterapia, e até para evitar a morte. Ou seja, quanto mais cedo descobrir, melhor. “É um tumor que tem uma taxa de cura muito alta”, avalia.

Sendo assim, conhecer o próprio corpo, manter cuidados com a saúde e ser responsável consigo mesma, de fato, faz da prevenção o melhor remédio. Confira.

imagem do author
Colaborador

Flavia Francellino / Arte: Edi Edson