Sundar Pichai, da Google, diz que Inteligência Artificial (IA) é mais disruptiva do que o fogo e a eletricidade

Porém, especialistas "preveem" desemprego em massa por causa da tecnologia. Saiba mais

Sundar Pichai, CEO da Google (foto acima), está entusiasmado com as possibilidades da Inteligência Artificial (IA). Em entrevista à programação “60 Minutes”, da emissora CBS, ele falou sobre o tema.

O que observar:

O executivo disse que a IA poderá fazer coisas que a humanidade jamais imaginou e é a tecnologia mais importante do momento. Para ele, é um divisor de águas. “Mais do que o fogo, eletricidade ou qualquer outra coisa que tenhamos feito no passado”, enfatizou.

  • Ele ainda classifica a IA como um potencial “assistente com superpoderes” e que trará implicações para diversas profissões (nem os desenvolvedores de software poderão escapar). Pichai também relembrou que a IA já realiza diagnósticos médicos e exames superando a apuração de especialistas humanos. Embora seja um defensor da tecnologia, Pichai confessa que isso “o deixa acordado durante a noite”, porque o assunto esbarra em questões éticas.
  • Vale lembrar que a Google está trabalhando em uma plataforma de IA chamada “Bard”.

Sim, mas:

Outros gigantes da tecnologia não estão tão empolgados como Pichai. No mês passado, Elon Musk, Steve Wozniak, Stuart Russell, Jaan Tallinn, Luis Moniz Pereira, entre outras 1.100 pessoas influentes no mundo da tecnologia assinaram uma carta aberta contra a IA intitulada de “Pause Giant AI Experiments” (“Pausar experimentos gigantes de IA”, do inglês). O documento pedia uma paralisação de 6 meses no treinamento de sistemas de IA.

  • Igualmente, o próprio sistema GPT, da organização OpenAI, está criando um alvoroço sobre suas aplicações e problemas ao redor do mundo. Alguns executivos defendem o uso de tecnologias baseadas em IA às custas dos trabalhadores.
  • Um dos fatores que explicam as demissões em massa realizadas pelas grandes empresas de tecnologia como (Google e Facebook) no início deste ano foi o avanço da IA em determinadas funções. Soma-se a isso, a bomba econômica gerada pela pandemia da COVID-19 e pela guerra na Ucrânia (com aumento de inflação), além de investimento mau aplicado (como o metaverso). Um especialista no tema, chamado Brett King, que antecipou o avanço das fintechs (empresas de tecnologia financeira), afirmou que a tendência é que a IA acentue a desigualdade social pelo mundo. Ele também prevê revoltas sociais por causa do desemprego. Outros especialistas concordam com esta visão, como Andrew Ng, co-fundador da Coursera e especialista em IA na Baidu (o “Google” chinês).

Nas entrelinhas:

Será que a IA faz parte do “pacote de terrores” que virá com a abertura do primeiro selo no capítulo 6 do livro de Apocalipse? Não é possível prever o futuro, apenas conferir o que a Bíblia nos mostra. E o que podemos descobrir pela Palavra de Deus é que os últimos anos da humanidade na Terra serão marcados por grande violência, fome, doenças e desastres naturais como nunca ocorreram antes.

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Colaborador

Da Redação / Foto: Maurizio Pesce (CC)/Wikimedia Commons