Como tirar algo bom da angústia e da amargura

Leia e entenda como esses sentimentos podem se tornar a chave para sua felicidade

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Um estudo recente publicado na PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences), uma das revistas científicas multidisciplinares mais citadas e abrangentes do mundo, revelou um crescimento significativo na angústia emocional global. Entre 2009 e 2021, o percentual de pessoas que relatam senti-la de forma extrema aumentou de 25% para 31%, abrangendo todos os perfis e classes sociais.

Além disso, essa sensação intensa de sofrimento está fortemente associada a outros estados mentais negativos, como estresse, raiva, tristeza e preocupação.

Qual a causa?

Embora não exista uma causa única e comprovada para a angústia, a psicanálise aponta que esse sentimento pode se desenvolver a partir de transtornos de ansiedade, experiências traumáticas ou emoções intensas como culpa, arrependimento, insegurança e principalmente a frustração.

Ela faria parte da estatística

Certamente você, leitor, já ouviu ou ao menos conhece a história de Ana, mãe do profeta Samuel. Assim como tantas pessoas hoje, Ana carregava uma angústia profunda, que transbordava da sua alma e atribulava o seu espírito, afetando toda a sua vida.

A razão da dor

Segundo as Escrituras Sagradas relatam em I Samuel, Ana era uma mulher de fé, bem casada com Elcana, mas vivia o profundo sofrimento da infertilidade. A impossibilidade de gerar filhos não apenas lhe causava frustração, como também a expunha à humilhação de não oferecer descendência ao marido.

Para agravar ainda mais sua dor, Ana era constantemente provocada por Penina, a segunda esposa de Elcana, escolhida para lhe dar filhos. A rivalidade entre elas e os insultos frequentes intensificavam o sentimento de fracasso que Ana já carregava. Sobre esse sofrimento, o Bispo Edir Macedo refletiu durante uma Meditação Matinal: “Sabe lá o que é você viver e conviver com pessoas debaixo do mesmo teto que te humilham sem cessar? Penina ficava atazanando a vida da Ana, zoando e debochando dela: ‘você é uma amaldiçoada porque não dá frutos’. Ana engolia toda aquela amargura”. A alma de Ana estava tão tomada pela angústia que ela apenas chorava e não conseguia se alimentar.

Épocas diferentes, dores semelhantes

Mesmo após milênios, muitos ainda convivem com dores semelhantes às de Ana. Talvez o seu sofrimento não esteja ligado à infertilidade, mas à amargura causada por:

  • uma injustiça no trabalho;
  • um conflito familiar;
  • uma decepção na vida sentimental;
  • ou até mesmo uma enfermidade.

Em situações mais graves, a dor se torna tão intensa que a frustração se transforma em um estado depressivo.

Como resolver esse problema?

Usando a sua dor como combustível para mudar a situação. E nós te explicamos como…

A dor provoca o uso da fé

Voltando ao exemplo de Ana, apesar da intensidade de sua dor, ela escolheu transformar a humilhação e a angústia que enfrentava em combustível para sua fé. Com isso, Ana superou os limites da religiosidade e rompeu com o estado de vergonha, fazendo um voto sincero diante de Deus:

“E fez um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha […]E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, e chamou o seu nome Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor(I Samuel 1.11;20)

A atitude de Ana a tornou em uma verdadeira heroína da fé. Segundo o Bispo Macedo, isso aconteceu porque, ao atingir o limite da dor, a pessoa abandona a dependência de terceiros ou das circunstâncias e passa a agir pela fé, buscando diretamente a Deus por uma resposta: “Quando alguém manifesta uma fé arrojada, audaciosa, que é a fé que agrada a Deus, ela se lança ao altar, vai para o tudo ou nada, para a vida ou morte. Foi o que Ana fez”.

Vendo por outra perspectiva 

O exemplo de Ana nos mostra que é possível “fazer do limão uma limonada” – ou, nesse caso, fazer da dor, a solução do seu problema; da diversidade uma chave para a sua mudança. Por isso, em vez de se manter cabisbaixo, angustiado e deprimido, revolte-se, use sua fé, dirija-se até Deus e Ele te responderá como promete: E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmos 50.15)

A oportunidade bate à sua porta

No dia 12 de outubro toda a Universal viverá O Dia da Audiência Particular com Deus, uma oportunidade de se lançar no Altar de Deus e alcançar a solução para sua dor. Prepare-se para esse encontro pessoal com o Altíssimo!

Entenda a fundo o propósito, clicando aqui.  Assista à chamada a seguir:

Medite no que aprendeu

Confira a seguir a reflexão completa sobre o assunto na Meditação Matinal realizada pelo Bispo Edir Macedo em 30 de setembro: