“Se eu não servir para Deus, eu não sirvo para mais nada”

Durante o Congresso Renovação, promovido pela Unigrejas, o Bispo Edir Macedo explicou sobre a necessidade de servir a Deus e ser a diferença neste mundo

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Mensalmente, a União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos (Unigrejas) realiza o Congresso Renovação. Neste encontro, que visa valorizar o relacionamento com Deus, são abordados temas atuais, dicas para o trabalho, mensagens e orações. Além disso, ferramentas evangelísticas são colocadas à disposição dos participantes.

O Congresso Renovação que aconteceu no dia 27 de novembro, na Catedral do Brás, na zona leste de São Paulo, contou com a presença do Bispo Edir Macedo e com a realização da Santa Ceia. Na oportunidade, o Bispo destacou a diferença entre ter conhecimento teórico da Palavra e vivê-la na prática, enfatizando que essa dificuldade muitas vezes ocorre porque quando a pessoa A conhece, ela tem uma sensação de bem-estar e acredita que isso está sendo aplicado automaticamente em sua vida.

Mas a teoria não faz diferença, afinal, “o diabo, mais do que nós, conhece a Bíblia e nem por isso deixa de ser quem é”, elucidou o Bispo. O que o diabo não consegue é obedecer à Palavra – e é isso que gera resultados. Por isso, “o Senhor exige obediência incontestável dos Seus servos”. Somente dessa maneira haverá a diferença descrita no livro do profeta Malaquias: “Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que O não serve”. (Malaquias 3.18).

O Bispo ainda afirmou que é fácil perceber a diferença entre o justo e o ímpio porque um vive na justiça, enquanto o outro não e que, quando Deus ressalta que seria vista a diferença entre os que O servem e os que não, Ele revela que há justos que não estão servindo ao Altíssimo. O Bispo ainda explicou que Deus requer serviço de todos os que são justos e, para isso, Ele lhes dá o Espírito Santo. Contudo se um justo não está servindo a Deus, ele está servindo a outro alguém ou a si próprio. “Eu entendo que, se eu não servir para Deus, eu não sirvo para mais nada. E, enquanto eu estou servindo, eu estou conservando a minha própria Salvação”, salientou.

Fonte a jorrar ou “água parada”?
Deus não exigiria serviço de ninguém sem antes lhe dar a condição necessária para isso. E essa capacitação Divina só é possível por meio do Espírito Santo. É Ele quem habilita a pessoa para fazer a Vontade de Deus, ou seja, para servi-Lo.

O Espírito Santo é a Água da Vida que, além de saciar a sede da alma, faz com que aquele que O recebe se torne uma fonte a jorrar na vida das outras pessoas. (João 4.14). O Bispo destacou que essa fonte não para de jorrar, não importa onde a pessoa esteja. No entanto há pessoas enganadas dentro das igrejas pelo fato de falarem em línguas ou pelas obras que executam e sem perceberem que suas vidas não mostram o Deus a quem dizem servir. Ao contrário, elas revelam que ou não têm o Espírito Santo ou são “água parada”, pois, se não estão jorrando, não dão frutos.

E a questão é: por que não estão jorrando? “O Espírito de Deus falou e o que não existia veio à existência. Com esse Espírito da Criação dentro de você, usando o seu corpo, é impossível ser uma pessoa fracassada na fé. Se isso acontece há algo errado e cada um deve avaliar sua vida no espelho da Palavra de Deus”, alertou o Bispo.

Um aspecto que deve ser avaliado, segundo o Bispo, são as chamadas “raposinhas”, fazendo uma analogia com coisas aparentemente inofensivas, mas que podem destruir a fé. Ainda que a pessoa não ande na prática do pecado, se dentro dela há um sentimento de mágoa ou um ressentimento a respeito de uma situação, isso manchará sua consciência e, fatalmente, afetará sua Salvação. “Se sua fé está em baixa, como você será salvo? Mas para sua fé estar em alta sua consciência tem que estar limpa”, alertou. Por isso, faça um autoexame espiritual. “Não examine o que você faz, examine o que você é. Porque se você faz e não é o que você faz não vale de nada”, finalizou.

Ser a diferença
É desejo do Altíssimo fazer a diferença na vida daqueles que O obedecem. E essa distinção se refere à qualidade de vida espiritual, amorosa, familiar, financeira e física, pois Seu interesse é que as demais pessoas também O conheçam por meio dos testemunhos de Seus filhos. E essa diferença não se limita a esta vida, mas seguirá perpetuamente, com a Salvação da alma. Por isso, “a diferença entre o que serve a Deus e as demais pessoas começa pelo recebimento do Espírito Santo”, reforçou o Bispo Eduardo Bravo, presidente da Unigrejas, encerrando o encontro.

Melhor é dar
Ser esta fonte que jorra a vida foi o ensinamento que marcou os participantes do encontro. O Pastor Nilton Souza, presidente da Comunidade Evangélica Arca da Salvação, localizada na zona norte de São Paulo, frequenta os encontros promovidos pela Unigrejas desde a primeira edição. Ele afirmou que os Congressos têm lhe ajudado espiritualmente em sua função de pastorear: “estamos aprendendo e crescendo a cada dia, pois o nosso maior desafio é ganhar almas”. O Pastor destacou que os acontecimentos mundiais têm feito muitas pessoas se afastarem do Evangelho e, mais do que nunca, há a necessidade de “jorrar a Água da Vida” para alcançar os que estão perdidos.