Quem ou o que tem lhe influenciado?

Entenda o perigo espiritual por trás da sua necessidade de sempre basear suas decisões nas opiniões alheias

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Você já percebeu que podemos ser influenciadas de maneiras diferentes desde a hora que acordamos até a que vamos dormir? As pessoas à nossa volta emitem opiniões sobre comportamento, vestuário, relacionamentos, estilos de vida e tudo o mais que se possa imaginar o tempo todo e também somos influenciadas pela TV, pela internet, pelas redes sociais e até pelas celebridades.

Outra influência forte é exercida por parte da indústria da beleza e da moda. Ela desperta em muitas mulheres a necessidade de acompanhar as tendências. Com isso, algumas acabam se tornando escravas de marcas de roupas e acessórios, entre outros.

Em uma transmissão ao vivo pelo Instagram, as colunistas Cristiane Cardoso e Núbia Siqueira compararam esse comportamento atual com o do passado, quando os escravos eram marcados na pele por um símbolo que fizesse alusão a seus donos.

Elas explicaram que estamos pecando quando deixamos que algo nos influencie. “Todos nós precisamos nos vestir, nos calçar e ter uma bolsa para carregar nossos pertences, mas a roupa e os acessórios deixaram de ser apenas uma necessidade para ser uma forma de ostentar, revelar o status ou se sentir melhor do que os outros. Então, o que não era inicialmente um pecado passa a ser por causa da motivação. Por isso, precisamos ficar atentas às nossas inclinações e nos perguntarmos o porquê dos nossos desejos. Só assim o coração não nos enganará”, afirmou Núbia.

A razão dessa busca desenfreada pela aceitação de terceiros e para se sentir dentro do padrão imposto pela sociedade faz com que a mulher perca sua identidade. De tanto seguir opiniões alheias, ela acaba se perdendo de si mesma. Não é errado admirar pessoas, estilos de vida ou vestimentas, por exemplo, mas o perigo é quando suas atitudes, seus hábitos e, consequentemente, sua vida passam a ser baseados nos de outras pessoas. Quando isso acontece, muitas vezes há prejuízos e sofrimento.

O chuchu e o jiló
Ao convivermos com outras pessoas alguns costumes delas passam a fazer parte de nós. Vamos usar o exemplo do chuchu e do jiló. O primeiro ao ser misturado com outro tipo de alimento logo perde seu sabor e adquire o daquele ao qual foi misturado. Ele é totalmente influenciável. Já o jiló, ao ser misturado a outros alimentos, passa o seu sabor para eles, ou seja, o jiló é que influencia.

Agora vamos fazer uma comparação com o aspecto espiritual: quem tem a direção de Deus é como o jiló. Isso quer dizer que ele não é influenciado por ideias que deturpam a vontade de Deus, mas transmite seus valores e princípios e ainda influencia outras pessoas a conhecerem a Deus.

A fé e as tendências
Infelizmente, no universo cristão existem mulheres perdidas dentro de si mesmas. Pelo fato de darem muita atenção a coisas e pessoas deixam de lado o mais importante: a Voz de Deus, que é a única influência capaz de dar a direção correta para fazer todas as escolhas.

A Palavra de Deus é como um antídoto contra influências negativas na vida de quem a pratica. Mas será que você tem feito uso dessa ferramenta poderosa? Então, que tal separar um momento para meditar nEla e pensar no decorrer do dia naquilo que meditou? Faça dessa prática um hábito diário e liberte-se de qualquer tendência negativa para ter a direção e o discernimento vindos apenas de Deus. Se você agir dessa forma, quando vierem as influências, você questionará: “isso agrada a Deus? Isso vai honrá-Lo?”

Entenda que quanto mais próximas e envolvidas estamos com o Senhor Jesus, mais seremos parecidas com o caráter dEle. Que Ele seja a principal influência em sua vida sempre.

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Colaborador

Kelly Lopes / Foto: Getty Images