Um filme destinado ao público infantojuvenil que traz cenas de apologia à pedofilia e ao assédio infantil, se tornou alvo de polêmicas e severas críticas recentemente. O longa-metragem “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, até então disponível na Netflix, foi lançado em 2017, mas só agora ganhou notoriedade e motivo de repúdio.

Diante de um tema tão repugnante e de como, o que deveria ser apenas “arte”, tem extrapolado o limite do bom senso, o assunto foi debatido durante o programa Fala Que Eu Te Escuto desta terça-feira (15), apresentado pelo Bispo Adilson Silva.

O programa mostrou ainda que essa produção não é a única do mercado de entretenimento que aborda temáticas de violência, sexo e outros assuntos, que não deveriam ter a faixa etária permitida para o público infantil e adolescente.

Um exemplo disso é o da nova versão da Cinderela, que trouxe destaque a um personagem homossexual, como a fada madrinha. 

Assim, os especialistas ouvidos pela reportagem explicaram que trocar a magia e a inocência das produções infantis pela militância de grupos LGBTQIA +, em nome da justiça social, na verdade, escondem as verdadeiras intenções de grupos políticos.

“A esquerda percebeu que a melhor maneira de se posicionar, para tentar trazer o debate a público, era mobilizar esses grupos tidos como minorias, seja de gênero, racial ou outros, que interessem essas agendas”, disse o analista político, Lucas Berlanza.

O entretenimento também educa

Por outro lado, a psicóloga Elisângela Paes Leme ressaltou que a mídia, atualmente, também tem papel de educar.

“A criança de 4 a 5 anos funciona pela repetição, então, diante de uma cena inapropriada, ela pode repetir o que está vendo. E sendo de mais idade, elas podem passar a pensar de acordo com o que está assistindo e isso causa um conflito na educação familiar”, destacou a especialista.

Ela ainda deixou claro que o entretenimento se comunica com quem o assiste, influenciando nas suas atitudes e maneira de pensar. 

Sobre o filme de Danilo Gentili, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, inclusive, se pronunciou sobre o caso e pediu censura ao longa-metragem.

Dessa forma, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) determinou a retirada do ar, por conter conteúdos de apologia à pedofilia.

Por fim, a pergunta da noite foi: Quando a “arte” extrapola o bom senso: cabe aos pais vigiar o que os filhos veem, o Governo deve intervir ou a liberdade de expressão é inviolável?

Clique aqui para assistir ao programa na íntegra e confira o debate dos demais especialistas e espectadores sobre o assunto.

O programa Fala Que Eu Te Escuto é transmitido diariamente nas madrugadas da Record TV, e você pode acompanhar, ao vivo, também, pela página oficial do Facebook.