Novo filme da Cinderela destaca personagem gay

Fada Madrinha passa a ser interpretada por homem vestido de mulher

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Quem não conhece a história da Cinderela? Inegavelmente, muitas pessoas cresceram assistindo esse clássico infantil. Porém, agora, a simpática e atenciosa senhorinha, que ajudava a jovem maltratada pela madrasta, foi substituída na nova versão da Columbia Pictures por um homem barbudo vestido de mulher. 

É isso mesmo que você leu. O live-action engorda a lista de filmes e seriados voltados para o público infantojuvenil, que inserem personagens LGBTQIA+ em suas tramas. O personagem foi inspirado no ator Billy Porter, que também foi escolhido para viver a Fab G, como é chamada a nova Fada Madrinha. Ele é conhecido pelo jeito afeminado e por desfilar no tapete vermelho de Hollywood com trajes que misturam smoking e caudas de vestidos. 

Em entrevista, o ator contou que só aceitou o papel depois de garantir que poderia encenar com todos os trejeitos e feminilidade do mundo queer (termo usado pela comunidade LGBTQIA+ para conceituar pessoas que transitam entre os gêneros feminino e masculino). Ao ser questionado sobre alguns pais proibirem seus filhos de assistirem ao filme, ele disse que isso não muda nada.

“Eles vão encontrar de qualquer forma. Não há como impedir que eles tenham contato com esse tipo de coisa”, comentou, celebrando que esse era o seu sonho pessoal. 

Conflito estabelecido

Em recente participação no programa “Fala que eu te escuto, o deputado estadual por São Paulo Altair Moraes (Republicanos), vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, comentou, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como é evidente a adição dessa ideologia política de esquerda em conteúdos infantojuvenis. “Nós não podemos aceitar que usem de propagandas para influenciar as crianças com assuntos de sexualidade”, disse. 

A psicóloga Alessandra Amorim também admite que existe um conflito estabelecido: “Passa a ser prejudicial a maneira como [a ideologia] é imposta. Acima de tudo, vai trazer um conflito para a criança. Em outras palavras, ela não tem maturidade emocional para lidar com esse tema tão complexo para a vida dos adultos, ainda mais para uma criança”.

Preocupação mundial

Nos últimos meses, o Parlamento da Hungria aprovou uma lei que proíbe a promoção de assuntos voltados a homossexualidade para menores de idade. A lei irá restringir a exibição de filmes que abordam o tema ou tenham personagens gays. Só para ilustrar, os filmes O Diário de Bridget Jones, Harry Potter ou Billy Elliot, de certo, poderão ser exibidos apenas durante a noite.

Outro caso foi do Coral Gay Masculino de São Francisco, nos Estados Unidos, que postou um videoclipe em seu canal no Youtube intitulado como: “Uma mensagem da comunidade gay”, onde afirma ter a pretensão de doutrinar crianças à cartilha LGBTQIA+. A produção gerou polêmica na internet e revoltou até integrantes da comunidade. “Esta não é uma mensagem da ‘Comunidade Gay’. Esta é uma mensagem de algumas pessoas realmente doentes que não me representam e de muitos outros que se consideram homossexuais. Repugnante”, disse um internauta.

Doutrinação nas entrelinhas

De certo, todo conteúdo, mesmo com efeito de promover entretenimento, tem a capacidade de trazer uma mensagem e inserir doutrinas, ainda mais na mente de crianças e adolescentes. Por consequência, os pais devem filtrar o que seus filhos assistem, seja na internet ou na TV.

No Univer Vídeo esse cuidado é primordial e há uma sessão destinada para o público infantil. Acesse a plataforma e confira.

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Colaborador

Isabel Tavares / Divulgação: Amazon