Pesquisa aponta dados alarmantes de adolescentes que sofreram bullying nas redes sociais

Pelo menos um em cada cinco dos ouvidos disseram que não valia a pena viver

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Ameaças, ofensas, humilhações e xingamentos. Pelo menos um em cada dez adolescentes já sofreram algum tipo de provocação ou bullying nas redes sociais. As informações são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada em 2019 e divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Entre os questionamentos feitos aos jovens, o que mais assusta é o resultado sobre o que eles acreditam ter sido o motivo para sofrerem os ataques. Quando perguntados sobre o motivo de sofrerem bullying, os três maiores percentuais foram para aparência do corpo (16,5%), aparência do rosto (11,6%) e cor ou raça (4,6%). 

Mas, não para por aí. De acordo com a pesquisa, mais da metade dos estudantes declararam se sentir muito preocupados com as situações do dia a dia. E pelo menos um em cada cinco dos adolescentes ouvidos disseram que não valia a pena viver.  

Durante toda a análise, o que mais se destacou foram as respostas dadas pelas meninas, sempre apontadas como o maior percentual nas perguntas.

No total, participaram do estudo cerca de 188 mil estudantes, na faixa etária de 13 a 17 anos. Com a pandemia e aumento do uso das plataformas digitais, se a pesquisa fosse feita no último ano, sem dúvidas os dados seriam ainda mais alarmantes. 

Atenção dos pais

Com a vida cada vez mais agitada, muitos pais acabam não dando a atenção que os filhos precisam, principalmente nessa fase de mudanças, que é a adolescência. E os mesmos recorrem à internet para buscar o que não encontram em casa. 

Para o Pastor Walber Barboza, responsável nacional do Força Teen Universal (FTU), “quando se publica algo, há milhões de pessoas que vão criticar, o que gera no adolescente muita insegurança e ansiedade. Se antes ele estava preocupado em agradar aos pais e à família, hoje tem que agradar a milhões de pessoas e também lidar com as críticas delas”.

Ele ainda reforça a grande importância dos pais estarem presentes no dia a dia dos seus filhos. “Os pais devem fazer parte da rotina deles. É muito fácil criticá-los por passarem muito tempo nas redes sociais, mas temos que analisar quanto tempo dedicamos aos nossos filhos. Me refiro ao tempo de qualidade: quando sentamos para fazer algo em família, saímos juntos e lhes ensinamos algo”.

Ensinamentos e apoio

Todo domingo, durante a reunião do Encontro com Deus, às 9h30, o Bispo Renato Cardoso e sua esposa Cristiane Cardoso, realizam o momento Pais e Filhos, no Templo de Salomão. Na oportunidade, eles trazem conselhos práticos, pautados na Bíblia, de como melhorar o relacionamento na família.

Além disso, o grupo Força Teen Universal está disponível para atender e ajudar os adolescentes nesse momento tão complicado de suas vidas. Encontre um endereço mais próximo de você

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Colaborador

Isabel Tavares / Foto: iStock