“Passei 36 minutos sem respirar”

Uma parada cardiorrespiratória colocou a vida de Pedro Eftfanoski, de 56 anos, em risco. Mas, afinal, o que é impossível para o homem e o que é impossível para Deus?

Imagem de capa - “Passei 36 minutos sem respirar”

Foi em um sábado que a esteticista Maria Aparecida Santos Eftfanoski, de 56 anos, recebeu um telefonema informando que o esposo, o mecânico Pedro Eftfanoski, de 56 anos, não passou bem assim que chegou ao trabalho. Era 2 de julho de 2016. “Eu estava na Universal de São José dos Campos, participando da reunião do Jejum dos Impossíveis, e fui para casa.

Estava quase entrando no apartamento quando recebi uma ligação do trabalho do Pedro. Me disseram que estavam passando em casa para me levar ao hospital. Desesperada, perguntei se ele havia morrido”, conta Maria.

Pedro tinha chegado no trabalho por volta das 7h40 daquele dia. Só deu tempo dele ir ao refeitório e colocar a mochila no chão. Em seguida, ele desmaiou. Foram 36 minutos sem atividade cardiorrespiratória. “Os primeiros socorros foram feitos pelos colegas, mas ele não reagia”, descreve Maria.

Apenas a equipe profissional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) conseguiu reanimar Pedro (foi usado um desfibrilador), que seguiu para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital mais próximo. Vale lembrar que, na semana do acontecimento, o casal tinha se comprometido em deixar um carro no Altar como mostra de sua Fé. Era época de Fogueira Santa. Mesmo com o incidente com o marido, Maria cumpriu a palavra empenhada. Ela não apenas confiou sua dependência ao Altar, mas também toda a sua vida. E, como o Altar não deixa ninguém sem resposta, o que aconteceu nos dias seguintes só serviu para fortalecer ainda mais a Fé deles.

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Pedro deu entrada no hospital às 08h30. Às 23h30, ele ainda estava inconsciente e os médicos conversaram com Maria sobre o diagnóstico. O laudo médico constatava que Pedro teve morte subida por conta de uma parada cardiorrespiratória, decorrente de uma fibrilação ventricular (quando o ritmo cardíaco põe a vida em risco), fibrilação atrial (um subtipo de arritmia) e cardiomiopatia hipertrófica (quando uma porção do músculo do coração fica maior, o que cria uma deficiência funcional).

Maria recorda que, no passado, Pedro já havia sofrido arritmia, mas que, como o estado de saúde dele estava em perfeitas condições, o que aconteceu surpreendeu a todos. “De início, o médico falou que não tinha mais jeito e que, provavelmente, os aparelhos seriam desligados. A equipe estipulou um período de cinco dias a uma semana para que houvesse alguma reação”, afirma.

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No segundo dia, no entanto, orientaram Maria a assinar os papéis para a doação dos órgãos. “A segunda médica também disse que não tinha mais o que fazer, pois ele tinha ficado sem respiração por mais de 5 minutos e que seria difícil a reversão do quadro. Se ele sobrevivesse, as chances de ele ficar vegetando na cama seriam grandes, mas eu disse que, pela minha Fé no Senhor Jesus, ele seria curado. Escutei que não era bem assim, que Deus ajuda, mas que o caso dele foi muito grave e que seria impossível até para Deus.

Contudo eu não retrocedi na minha Fé. Eu sabia que ele seria curado.”

O PROBLEMA
A parada cardíaca é uma condição caracterizada pelo fato de o coração deixar de bombear sangue e, consequentemente, o oxigênio parar de chegar ao cérebro, órgãos e tecidos. Uma das causas é justamente o ritmo cardíaco anormal, ou seja, uma arritmia. Uma reanimação é possível e, quanto mais rápido ocorrer o atendimento, maior a possibilidade de salvar a vítima. O tolerável é que a parada não dure mais de 5 minutos, o que já traz possibilidade de danos cerebrais. Depois de 8 minutos, o quadro de morte, para os especialistas, é tido como praticamente irreversível.

UMA REVIRAVOLTA
Maria continuou agindo a Fé, pedindo a Deus a cura do esposo e indo semanalmente às reuniões. Ela também levava ao hospital a água abençoada com a gota do milagre. Com essa água, em um ato de Fé, ela ungia os aparelhos, a cama e a entrada do quarto para que Deus pudesse usar a equipe médica e para que a resposta da Fé fosse obtida.

Pedro sobreviveu 12 dias com a ajuda de aparelhos. Ele só acordou no 13º dia e, então, com urgência, a equipe médica implantou um marcapasso (também chamado de CDI, para regular os batimentos). Também foram usados medicamentos para tratar da insuficiência cardíaca.

No 15º dia, Pedro teve alta da UTI, voltou para casa e continuou recebendo os cuidados necessários. A orientação foi para que passasse em consulta médica com um clínico-geral a cada dois meses e a cada quatro meses com um cardiologista. A cada seis meses seria necessário fazer o reajuste do CDI .

Mas, no mês seguinte, ele precisou retornar ao hospital e foi internado às pressas, pois um eletrodo havia se soltado. “A médica chegou a dizer que refazer a operação seria mais difícil do que a cirurgia de colocação do marcapasso”, conta.

A cirurgia, de emergêncial e de risco, foi feita e durou quase três horas. Maria recorda que estava em jejum e em oração para que desse tudo certo e foi o que aconteceu.

RECUPERAÇÃO
Em dezembro de 2018, depois do reajuste do aparelho, o médico sinalizou que Pedro não tinha mais necessidade de usar o marcapasso.

“O médico disse que o coração do Pedro estava novo como o dele e como o meu”, relembra Maria.

Vale mencionar que ele chegou a consumir cerca de 220 comprimidos por mês.

A IMPORTÂNCIA DA FÉ
Para Maria, a Fé foi fundamental para o restabelecimento da saúde do seu marido. “Sem Fé, não removemos as montanhas. Temos que crer e crer no sobrenatural, que existe aquilo que Deus nos deixou em Sua Palavra. Basta desfrutar dessa Fé e ser perseverante”, diz.

Já Pedro narra o episódio como um momento em que vislumbrou o poder de Deus. “Eu caí morto, essa é a palavra. Passei 36 minutos sem respirar, mas como eu cri, e até hoje creio que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, a vida que só Ele pode nos dar prevaleceu”, finaliza.

Corrente dos 70

Para Deus nada é impossível. Portanto, se você está enfrentando uma doença ou alguém da sua família se encontra nessa situação, participe da maior corrente de cura e libertação: a Corrente dos 70. Semanalmente, são milhares de testemunhos de quem recebeu a cura total pela fé. E é por meio desse poder que elas têm alcançado milagres extraordinários.

A saber, as reuniões acontecem todas as terças-feiras, às 10h, 15h e 20h, no Templo de Salomão, localizado na Avenida Celso Garcia, 605, no bairro do Brás, zona leste de São Paulo. Para mais informações sobre as reuniões em sua localidade, procure a Universal mais perto da sua casa e converse com um pastor.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Cedidas