O rastro tóxico do tabagismo: impactos além da saúde

31 de maio é Dia Mundial de Combate ao Fumo, vício que prejudica o meio ambiente, a saúde e até relacionamentos do fumante

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O tabagismo é uma das principais causas de mortes evitáveis no mundo e está associado a doenças como câncer, problemas respiratórios e cardiovasculares. Por isso a Organização Mundial da Saúde (OMS) marcou o 31 de maio como Dia Mundial de Combate ao Fumo, para chamar a atenção para os danos do cigarro, inclusive para não fumantes expostos à fumaça.

A luta contra o tabagismo:

A data tem o objetivo de:

  • Conscientizar sobre os perigos do fumo ativo e passivo.
  • Incentivar políticas públicas de controle do tabaco.
  • Promover ações de prevenção, educação e campanhas educativas e apoio à cessação do vício.
  • Promover aumento de impostos sobre produtos de tabaco e proibição de publicidade e patrocínios.
  • Criação de ambientes livres de fumaça.

Impactos do tabagismo além da saúde:

Ambiental: o cultivo e descarte do tabaco afetam solo, água e biodiversidade.

Econômico: o custo com tratamentos médicos e perda de produtividade supera a arrecadação com impostos do setor.

Social e familiar: pouco se fala deste aspecto, mas dependendo do grau do vício familiares e amigos podem se afastar de quem mantém o hábito por conta do fumo passivo, mau cheiro, gastos com cigarro, entre outros.

“Eu não abria mão do cigarro de jeito nenhum!”

O vício no cigarro afetava muito a vida de Camila Siervo, de 40 anos, que deixava de estar com a família se não pudesse fumar. “Eu não abria mão do cigarro de jeito nenhum! E se eu fosse impedida de fumar por conta do trabalho ou consulta médica, por exemplo, eu ficava extremamente irritada”, confessa.

Ela fumou por 19 anos (dos 13 aos 32 anos), cerca de um maço por dia, e fazia do hábito um refúgio. “O cigarro era meu amigo, meu calmante, meu companheiro nas horas de estresse. Onde eu ia tinha que ter um maço e um isqueiro: embaixo da minha cama, na gaveta do escritório, no carro, na bolsa, mantinha um ‘kit fumante’ em cada lugar, para garantir que não ia ficar sem fumar”, conta.

Mas com o tempo este vício trouxe consequências, especialmente nos relacionamentos. E mesmo assim ela não cogitava parar. “Quando eu ficava sem fumar, era uma irritação, que eu discutia com todo mundo, até na rua. E por eu achar que só o cigarro me acalmava eu me recusava a parar. Eu tinha visão de que eu ficaria bem velhinha e ainda fumando”, admite.

“Fiquei espantada quando descobri que o vício é um espírito”

Seus pais já conheciam o trabalho da Universal e ali venceram o tabagismo. Sem pretensões ela decidiu aceitar o convite e se deparou com uma impressionante verdade. “Foi uma surpresa quando eu descobri que dava para ser liberta do vício e mais ainda saber que o vício é um espírito. O pastor orou por mim, mandou embora o espírito do vício do cigarro. Na hora eu duvidei, achei que não ia acontecer nada. Fui embora e conforme as horas iam passando, eu esqueci de fumar e só percebi no dia seguinte quando acordei, não fumei e fiquei sem fumar até a hora do almoço. Ali, naquele momento, me dei conta de que já faziam 20 horas que eu não havia fumado nenhum cigarro! Ali eu entendi que eu nunca mais voltaria a fumar”, afirma.

Camila está livre há 8 anos, sem recaídas e comemora uma vida muito melhor sem o vício. “Nunca mais coloquei um cigarro na boca e não sinto vontade. Hoje, sem o cigarro, sou infinitamente mais feliz, mais calma, com mais saúde e mais dinheiro. Entendi que o meu verdadeiro calmante é a presença do Senhor Jesus na minha vida. O vício do cigarro nos deixa solitários e quando a pessoa fica nervosa, em vez de resolver o problema, se refugia no cigarro. E como é uma droga aceita socialmente, ninguém tenta ajudar o fumante, como se fosse algo ‘leve’ e não é. Ele é tão prejudicial quanto qualquer outro vício”, comenta.

Busque ajuda:

Se você ou alguém próximo quer se libertar de algum vício, conte com a ajuda do grupo “Vício tem Cura“. Os voluntários do grupo oferecem apoio, orientação e visitas para quem deseja ser livre do problema. Além disso, realiza encontros semanais que promovem a libertação e cura.

As reuniões acontecem aos domingos, às 15h. Confira aqui o endereço mais próximo.

Além disso, você também pode ver testemunhos e ações nas redes sociais do grupo no YouTube, Instagram e Facebook.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: iStock - Cedidas