Novos Obreiros são consagrados na Universal em todo o Brasil

A cerimônia foi transmitida diretamente do Templo de Salomão, em São Paulo. Veja como foi

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No sábado, 24 de outubro, 5.653 novos Obreiros foram consagrados na Universal em todo o Brasil. O Bispo Júlio Freitas, responsável pelos Obreiros, realizou a cerimônia que foi transmitida diretamente do Templo de Salomão, em São Paulo.

Eles são uma espécie de “cartão-postal” da igreja. Na batalha espiritual estão na linha de frente. É com eles o primeiro contato das pessoas que chegam à Igreja, e por isso, precisam refletir o caráter do Senhor Jesus. “Para ser um obreiro é preciso ter fé, chamado e atender a ele com coragem e determinação”, destacou o Bispo Júlio.

Foram dois anos de preparação: um no Curso de Preparação para Obreiros (CPO) e o outro, como Colaborador. Após este período de avaliação, aprovados, tornam-se Obreiros. Contudo, o Bispo salientou que o título não garantia a permanência dos mesmos, mas exigiria ainda mais consagração. E para isso, o requisito básico é o sacrifício.

Sacrifício constante

E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.” Mateus 11.12

Essa “violência”, mencionada no versículo, não se refere ao comportamento, mas violar à própria vontade, às emoções, fraquezas, aos costumes, e até às amizades. Ou seja, tudo o que nos afasta de Deus. “A vida com Jesus requer abstinência, renúncia; só os fortes se apoderam do Reino de Deus. A força aqui é a da fé, obediência e do sacrifício, negando-se dia após dia, tomando a sua cruz e seguindo-O”, esclareceu o Bispo.

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O Bispo lembrou que essa consagração não tem data de validade. Começa aqui, mas será por toda a eternidade.

Priorizando a vontade de Deus

O Comprador Técnico, Michael Policher Almeida, de 35 anos, aos 6
chegou à Universal. Porém, mesmo frequentando a Igreja, começou a desenvolver depressão e amargura. “A partir dos meus 18 anos comecei a ter o desejo de me matar, pois não conseguia construir nada na vida”, recorda, acrescentando que começou a descontar a frustração em todas áreas de sua vida, inclusive na comida, o que o fez chegar a pesar mais de 140 quilos.

À medida que a depressão aumentava, outros vícios foram surgindo. Michael passou a jogar online e investia muito dinheiro nisso, o que agravou os problemas financeiros. “Os jogos me traziam a ilusão que eu era forte, respeitado e que todos me aceitavam. Puro engano, na verdade eu não passava de uma pessoa fracassada na vida real, que tentava suprir o vazio no jogo”.

Além dos jogos, ele também começou a acessar pornografia. “E assim minha vida amorosa era destruída e todos os meus relacionamentos frustrados”, relata.

Foi, então, que aos 27 anos, Michael percebeu que vivia uma vida dupla: dentro da igreja um santinho, mas, fora, como ele mesmo descreve, um “diabinho”.

Porém, mesmo reconhecendo isso, ele conta que sua prioridade, por um tempo, ainda foram as bênçãos e não o Abençoador.

Até que, em 2018, ele recorreu ao Altar, pedindo perdão a Deus por não ter feito do Espírito Santo sua prioridade, e que precisava Dele para se manter salvo e salvar outras pessoas. “Então, nasceu uma certeza que o Espirito de Deus estava em mim.  Saí da reunião com um desejo gigantesco de salvar as pessoas; minha mente pensava 24hs em levar a Palavra para os aflitos e amargurados”.

Para ele, a cerimônia de consagração representa, em sua caminhada cristã, o começo de uma guerra contra o inferno. “Minha missão aqui na terra é levar a Palavra que liberta de todo engano – causado pelo diabo e o mundo – para as pessoas que estão depressivas, sofridas sem expectativa de vida alguma”, disse.

Salva para salvar

A mesma Palavra tem transformado a assessora Alessandra Paes da Silva, de 45 anos. Ela, que por mais de 25 anos foi viciada em drogas, tendo começado aos 11 anos com a cocaína. Segundo conta, passou por todas as penitenciárias femininas do estado de São Paulo por tráfico de drogas ao longo de 18 anos.

“Depressiva, suicida e entorpecida”, é como se definia Alessandra no passado.

“Vivia para fazer e maquinar o mal contra mim e contra quem estivesse ao meu redor”, relata.

No entanto, a conversão de sua mãe chamou sua atenção. “Eu via nela algo que somente Deus poderia ter feito. Ela me ensinou o caminho da fé”.

Alessandra, então, buscou sua libertação espiritual, entregando sua vida para Deus e ao receber o Espírito Santo se colocou à disposição para servi-lO.

“Ter sido consagrada foi como se o próprio Deus confirmasse a escolha Dele por minha vida. O amor real e leal Dele por mim em cada detalhe”.

Confira como foi a cerimônia na galeria de fotos abaixo:
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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: Demetrio Koch