“No Altar, é vida por vida”

Stefani Cardoso desejava a morte para si e para os outros, mas a Fogueira Santa transformou sua vida

Imagem de capa - “No Altar, é vida por vida”

A auxiliar financeira Stefani Cardoso, de 26 anos, foi abandonada pela mãe quando tinha 6 meses, o que lhe acarretou muitos problemas e questionamentos: “minha mãe me entregou para adoção quando foi morar com outra mulher. Minha avó e minha tia buscaram por mim para terem minha guarda. Aos 4 anos, porém, quando entendi o que tinha acontecido, essa situação ficou confusa na minha cabeça”, conta.

A mãe biológica de Stefani frequentava um centro espírita com a companheira. Influenciada por isso, ainda criança, Stefani também quis frequentar o local. Seu desejo era fazer mal aos outros.

“Eu passei a ter curiosidade de aprender a fazer uma pessoa sofrer. Eu queria dominar o mundo e fazer todos me obedecerem, pois não acreditava em Deus e sempre ignorava o que falavam dEle. O único poder no qual eu acreditava era o do diabo.”

Aos 9 anos, Stefani teve o primeiro contato com o cigarro, o que a levou a ter interesse em drogas e álcool. “Minha mãe estava fumando e me ofereceu. Ela disse que era bom. Um dia provei um e, logo depois, já tinha passado para um maço. Chegou um momento que ele não fazia mais efeito. Então, aos 10 anos, minha mãe me apresentou também o álcool.”

Da morte para a vida
Na pré-adolescência, Stefani passou a usar drogas ilícitas, como a maconha. “A cada dia, a cada ano, o vazio aumentava, a ponto de eu tentar o suicídio quatro vezes, mas não consegui concretizá-lo. Comecei a pensar que nem para morrer eu prestava. Eu vivia vários problemas espirituais, crises nervosas e não conseguia pedir ajuda a ninguém.”

Apesar de não acreditar em Deus, ela acompanhou sua avó à Universal. “Ela recebeu o convite de uma conhecida. Eu tinha aprendido a odiar a Igreja, até porque via minha mãe fazendo rituais contra os pastores. Então, eu podia ir a qualquer lugar, menos lá, mas, por consideração a minha avó, eu fui”, afirma. Em 28 de fevereiro de 2010, ela entrou na Universal pela primeira vez e relembra como foi aquele dia: “participei da reunião e percebi algo diferente acontecendo. O pastor disse que tinha solução para mim, mesmo que eu não acreditasse. Ele me desafiou e afirmou que em três meses, se eu obedecesse ao que foi falado, teria nova vida”.

Decidida a seguir os conselhos dele, ela se batizou nas águas. Logo depois ocorreu a campanha da Fogueira Santa e, ao entender a Fé, ela viu a oportunidade de obter a mudança que buscava. “Eu disse para o pastor que viveria essa Fé, pois queria o tão falado Espírito Santo. Em 30 de maio, ao subir ao Altar com total entrega, Ele veio sobre mim. Foi algo maravilhoso! A paz e a alegria tomaram conta de mim.”

Resultado do altar
Ela destaca que sua vida foi transformada a partir dali: “me livrei do ódio, pedi perdão à minha mãe e aos meus familiares. Tudo mudou dentro de mim e também do lado de fora. Comecei a ter perspectiva de vida, obtive conquistas profissionais e, para quem nunca se viu feliz amorosamente, casei com um homem de Deus”. Ela cita que tudo que aconteceu e acontece em sua vida é resultado da sua entrega na Fogueira Santa: “no Altar é vida por vida. É tudo. Minha Fé manifestada por meio da campanha da Fogueira Santa foi o que mudou minha vida e minha história. Eu renasci!”

Ela ainda fala da importância de viver essa Fé, crendo em Deus e não olhando para a situação: “no mundo, as pessoas fazem tudo pela estética e por um momento de prazer. Elas não medem esforços, não pensam nas consequências e agem no impulso, mas, quando é para fazer uma prova com Deus, se apegam ao material, mas essa Fé manifestada no Altar transforma e muda”. Hoje, ela é a prova viva de que a Fé em Deus, por meio da Fogueira Santa, é capaz de salvar vidas.

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Colaborador

Camila Teodoro / Foto: Demetrio Koch