Na ONU: as verdades de um Brasil real

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A velha imprensa torceu o nariz quando o presidente Jair Bolsonaro abriu o discurso na Organização das Nações Unidas (ONU) dizendo que iria mostrar as verdades de um Brasil real, ignoradas por um jornalismo militante que se demitiu do direito de repercutir os fatos. É bem verdade que nos últimos quase três anos os casos concretos de corrupção no País saíram das manchetes dos jornais e das emissoras de TV. A CPI criada para investigar o governo no trato com a pandemia traduziu-se em um palanque montado por adversários políticos e o seu trabalho investigativo e seletivo segue bem distante da imparcialidade. Os brasileiros acompanham e já têm um juízo de valor formado sobre a tal Comissão Parlamentar de Inquérito.

A #CPIdaVergonha.
Considerando que o Brasil repassou em torno de 6 bilhões de dólares às ditaduras comunistas de Cuba e Angola por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na época dos governos petistas, de fato estávamos caminhando para uma ditadura comunista brasileira, camuflada de capitalismo assistencialista. Agora, o mercado confirma os pontos positivos dos investimentos na economia. Após o discurso de Bolsonaro na ONU, o Ibovespa reagiu bem. O mercado reconhece que o Brasil hoje é um país bom para se investir e que tem estabilidade política e social para fazer prosperar negócios de envergadura internacional. Os analistas de mercado confirmam a informação de que a agenda de privatização avançou e o País prepara a infraestrutura necessária para o crescimento econômico e o desenvolvimento social.

Além disso, o saneamento básico no Brasil deu um salto, com a privatização dos serviços de distribuição de água e esgoto no Estado do Rio de Janeiro. Esse projeto de infraestrutura, com repercussão social que o País jamais viu antes, consiste em um megaprojeto de concessão, após a regulamentação do novo marco regulatório do saneamento básico.

Há também investimentos no modal ferroviário, que, além de reduzir o consumo de combustíveis fósseis, é mais barato e diminui o custo com logística. Considerando a alta capacidade de carga, o modal ferroviário é um meio de transporte mais atrativo. Segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), os custos logísticos no Brasil consomem cerca de 12,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

A fala de Bolsonaro conseguiu demonstrar que somos um mercado consumidor de proporções continentais, com um governo sério e comprometido com o desenvolvimento dentro da ética e da probidade, com um olhar para o futuro, ao anunciar o leilão para implementação da tecnologia 5G no País.

Ele destacou que ainda conservamos mais da metade da nossa vegetação nativa, com muita floresta intacta e uma grande biodiversidade.

O desmatamento ilegal é combatido com uma legislação avançada e eficaz e a cultura da preservação está acesa na mata virgem. Além disso, a maior parte da nossa energia são de fontes renováveis, nossa agricultura é sustentável, a nossa indústria é de baixíssima emissão de poluentes e a preservação das reservas indígenas é feita com responsabilidade.

O presidente também ressaltou que temos muitos desafios adiante e que o combate à pandemia segue em duas frentes, tanto no tratamento imediato quanto na distribuição de vacinas.

O discurso de Bolsonaro pode não ter agradado a ala esquerdista do Brasil, mas demonstrou que somos um país com visão de crescimento e preparados para o desenvolvimento, apesar de todos os efeitos da pandemia provocada pela Covid-19 e suas variantes.

Tais premissas são verdadeiras, tanto que o último Relatório Anual, divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), destacou que o desempenho econômico do Brasil foi melhor que o esperado, devido à condução eficaz do governo federal, mesmo com a economia mundial emergindo de uma desaceleração causada pela pandemia. O próprio FMI projeta um crescimento de 5,3% para o Brasil neste ano e uma queda da dívida pública de 99% para 92% do PIB. A gravidade da recessão de 2020 foi reduzida e amorteceu o seu impacto sobre os pobres e vulneráveis, preparando um ambiente de negócios, com forte recuperação para os anos vindouros com uma economia mais competitiva.

Denis Farias é advogado e professor.

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Colaborador

Redação / Foto: Getty images