Mutirão descobre idosos com hipertensão e salva vidas

Cerca de 200 mil atendimentos médicos foram realizados. 

Imagem de capa - Mutirão descobre idosos com hipertensão e salva vidas

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,5 bilhão de pessoas são hipertensas no mundo. Na terceira idade, se o problema não for detectado e controlado a tempo, poderá ocasionar doenças cardiovasculares, como o infarto. Pensando em alertar os idosos sobre este mal, o grupo Calebe ofereceu, gratuitamente, no mês de novembro, cerca de 200 mil atendimentos médicos no Brasil e exterior.

O evento aconteceu em todas as capitais brasileiras e em mais 40 países. Cada idoso passou por um exame ambulatorial. A partir da pressão aferida, era encaminhado para um especialista.

“Descobri que estava com a pressão muito alta. Levei um susto! Mas graças a Deus, fui atendida por um enfermeiro muito atencioso e comecei o meu tratamento no mesmo dia”, relatou Maria José Oliveira, 59 anos, integrante do grupo Calebe.

A pressão arterial tende a subir conforme a idade aumenta. Por isso, é muito importante fazer as consultas anuais de rotina com o clínico geral, geriatra ou cardiologista, para que sejam detectadas alterações o mais cedo possível.

Pobreza que gera doença

Em diversos países da África, a pobreza é a principal causa para que os idosos não recorram aos hospitais. O acesso aos médicos particulares é inviável, dependendo apenas do atendimento que o governo oferece.

De acordo com o Pastor Arlindo Matimbe, responsável pelo Calebe do país africano, Madagascar, “as pessoas na África vivem sob extrema pobreza, com menos de US$ 1 ao dia. O Calebe é um refúgio para os idosos. Além de cuidar da saúde gratuitamente, eles têm o nosso carinho e acompanhamento, evitando também a dor do abandono”.

Saiba mais sobre o Calebe

O programa social Calebe foi criado no Texas, nos Estados Unidos, em 2009, pelo Bispo Renato Cardoso e, em setembro de 2012, chegou ao Brasil. Atualmente, está em cerca de 70 países.

O objetivo do Calebe é proporcionar mais qualidade de vida à terceira idade, por intermédio de interação social, cursos, passeios e atividades físicas. O grupo visita asilos, hospitais e residências e seus membros desenvolvem ações de entretenimento, saúde, beleza, orientações sociais, jurídicas e apoio psicológico.

São realizadas também palestras, atividades físicas e cursos, de forma regular e gratuita.

Em 2017, aproximadamente 20 mil voluntários atenderam cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil e exterior.

imagem do author
Colaborador

UNIcom