A busca por um padrão de beleza que os procedimentos estéticos prometem apresenta também seus riscos. No Brasil, país que em um intervalo de apenas um ano realizou mais de 1 milhão de cirurgias plásticas e quase o mesmo índice de procedimentos estéticos não cirúrgicos (dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, divulgados ano passado), os noticiários exibem com frequência casos de procedimentos que não deram certo — deixando sequelas ou levando o/a paciente à morte.

A modelo brasileira Tati Minerato foi uma das pacientes que passaram por uma experiência dessa, frustrante e traumatizante. No mês de junho último, ela decidiu fazer uma lipoaspiração na região da cintura. Só que a modelo teve complicações no pós-operatório. Ela chegou a ficar 10 dias internada com uma infecção grave, que a deixou entre a vida e a morte.

Após sua recuperação, ao ser questionada por um internauta se “vaidade demais pode custar a vida”, ela comentou numa rede social sobre o aprendizado que tirou de toda essa situação: “Aprendi muito. Mas que Deus use de instrumento para que minha dor, sofrimento e exposição sirvam de alerta para que outras mulheres não sofram o que eu sofri. Que antes da busca pela beleza externa a gente possa enxergar a nossa real beleza, essência e amor próprio. O que temos de diferente é o que temos de mais bonito.”

Beleza insatisfatória

A preocupação com o corpo, a aparência e a vaidade, quando excedem o caráter do cuidado com o próprio bem-estar, pode atingir limites muito perigosos. Muitas pessoas acabam se anulando e esquecendo de quem realmente são em busca um padrão de beleza ideal que, por sua vez, reflete apenas o desejo de ser reconhecido(a) e admirado(a) pelos outros.

Segundo a escritora e apresentadora Cristiane Cardoso, durante uma exibição do programa Entrelinhas, essa (beleza) tida pela sociedade como a ideal – e que as mulheres buscam incessantemente -, quando alcançada, é insatisfatória. Daí a razão de existirem mulheres lindas aos olhos de todos, mas que vivem insatisfeitas com a aparência. O agravante é que nem todas têm condições financeiras de comprar a beleza que a indústria da estética promove. E, as que têm ainda correm o risco do procedimento não dar certo.

Beleza interior

O valor e a verdadeira beleza feminina não estão na aparência ou no biotipo da mulher. Mas, sim, na beleza interior, no caráter, na força e feminilidade. Ainda de acordo com Cristiane, seria muito injusto, especialmente, para as mulheres, associar beleza à aparência, pois ela é passageira.

“Essa não é a beleza original. Isso que a gente vê com os olhos, na verdade, é vaidade. Enquanto as pessoas valorizarem a beleza física, e viverem em função dela, estarão sempre insatisfeitas. Por isso, muitas mulheres que vivem fazendo cirurgias plásticas nunca estão satisfeitas consigo mesmas”, enfatizou.

Para ela, enquanto as pessoas ficarem investindo na beleza exterior e tendo expectativas de receber o que essa beleza não pode dar, serão frustradas. Daí a necessidade de investir na beleza que gera frutos como amor, paz, alegria, paciência, compreensão, enfim, todos os valores divinos.

Conheça o Godllywood

Ser mulher é um desafio constante. Pois, além de lidar com tarefas diferentes todos dias e carregar grandes responsabilidades, muitas ainda têm de enfrentar a pressão para ter um corpo perfeito e uma vida irretocável. Todavia, diante de tanta cobrança, muitas acabam se esquecendo do principal: o seu interior.

Você quer aprender a cuidar da sua beleza original? Conheça o grupo Godllywood que visa resgatar os valores esquecidos pela sociedade e a essência da mulher, para que se torne referência em todas as áreas de sua vida. Acompanhe as postagens e as transmissões ao vivo na página oficial no Instagram.