Leia isso, se o dinheiro manda na sua vida

Saiba por que não se pode viver preso a bens materiais

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Para muitos homens, a conquista da felicidade só acontece com o ganho financeiro. São pessoas que concordam ao extremo com a máxima de que só o dinheiro traz felicidade. Há muitos deles que, em nome desse esforço para serem felizes, acabam esquecendo de suas famílias e deixam de ter uma relação mais carinhosa com a esposa e os filhos, pois colocam o dinheiro, os negócios e a carreira em primeiro lugar. Eles não percebem que podem estar cometendo um erro sério e que essa conduta não os fará alcançar a felicidade de forma alguma.

Não são raras as vezes em que ocorrem disputas familiares em torno do dinheiro. Quem já não ouviu falar de brigas entre irmãos pela herança que o pai deixou quando faleceu? O carro, a casa na praia, o sítio no interior, os móveis do apartamento, as roupas, os objetos pessoais, tudo acaba virando motivo para discórdia familiar ou um elemento digno de ser a premissa de algum seriado dramático de sucesso na sua plataforma de streaming preferida, mas não. Na realidade, são ocorrências da vida real.

O escritor e palestrante Renato Cardoso já abordou esse tema em suas reuniões no Templo de Salomão e afirmou que as pessoas realmente associam felicidade ao dinheiro. “Elas pensam assim: ‘para que eu seja feliz eu tenho que ter aquele tipo de roupa, aquele carro, tenho que morar naquele tipo de lugar, tenho que ter esse tipo de trabalho, de salário, de renda, tenho que ter essa posição, essa profissão, essa fama e, se eu tiver isso, então eu serei feliz’”, exemplificou.

Segundo ele, as consequências disso podem ser perigosas: “por causa da cobiça pelas riquezas, por causa de querer ter as coisas, o homem faz qualquer negócio e até vende sua alma se for necessário. Você tem que ser equilibrado: faça do dinheiro o teu servo. Não deixe que ele se torne o teu senhor”.

A observação do Bispo Renato é baseada em uma passagem bíblica que consolida o que ele disse: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?” (Mateus 6.24 -25).

Não estamos dizendo que o trabalho não seja importante. O que está sendo dito de forma clara é que a intensidade que você coloca em suas ações talvez esteja errada ou mal direcionada. E mais: o seu senso de valor pode estar equivocado. No momento que você coloca o dinheiro em primeiro lugar e deixa de lado Deus, principalmente, e sua família, algo muito errado tende a acontecer.

E não adianta dar a desculpa de que está fazendo isso por sua família. Essa não cola. Você precisa urgentemente decidir quem rege a sua vida: Deus ou o dinheiro? Não se pode obedecer a dois senhores ao mesmo tempo. Nesse mundo, o dinheiro tem a sua importância, é verdade, mas precisamos aprender a lidar com ele para as coisas terrenas sem nos tornarmos submissos a ele. O dinheiro não pode mandar na sua vida e ser o seu objetivo principal. Deus deve estar sempre em primeiro lugar.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Arte: Eder Santos