Evento nacional ajuda jovens a detectar Fake News

Jovens são mais suscetíveis a acreditarem em notícias falsas, diz pesquisa

Imagem de capa - Evento nacional ajuda jovens a detectar Fake News

Segundo uma pesquisa realizada pela DNPontocom, empresa de tecnologia e segurança, as Fake News (notícias falsas, em inglês) atingem mais a faixa etária de 8 a 28 anos. Para barrar a propagação de boatos e alertar os jovens sobre o perigo que eles causam, o programa social Força Jovem Universitários (FJUni) organizou um evento simultâneo neste domingo (21), em todo o Brasil.

Ainda que a expressão tenha se tornado popular recentemente, notícias falsas sempre existiram. Ultimamente, com a rápida e anônima propagação pelas redes sociais, é algo que ganhou uma proporção muito maior, prejudicando pessoas, empresas e instituições.

O estudo constatou que sete em cada 10 pessoas leem apenas o título da notícia, quatro em cada 10 compartilham informações sem checar e três em cada 10 são influenciados por familiares.

Um exemplo que chocou todo o Brasil de quanto essas mentiras podem gerar tragédias, foi o que aconteceu com Fabiane Maria de Jesus em 2014. Após sua foto ser compartilhada em redes sociais como sendo uma sequestradora de crianças, a moça foi linchada e espancada até a morte por moradores de Guarujá, em São Paulo.

Para o Bispo André Souza coordenador do FJUni Brasil, são três fatores que levam o jovem a ser mais vulnerável a fake news: eles não leem muito, se conectam pelo celular e buscam visibilidade por meio de compartilhamentos. Ele defende, ainda, que o problema não é só o surgimento da notícia falsa, mas sua propagação.

Segundo análise feita por pesquisadores do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e publicada neste ano na revista norte-americana Science, uma notícia falsa tem 70% mais de chance de ser compartilhada do que uma verdadeira.

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Colaborador

UNIcom