“Eu pensava na morte 24 horas por dia”

A depressão roubou a alegria de Maria Josivânia Santana. Ela fez de tudo para mudar, mas só encontrou um novo sentido na vida ao conhecer a Deus

Imagem de capa - “Eu pensava na morte 24 horas por dia”

Apatia, isolamento e tristeza são alguns dos sintomas da depressão. Apesar de ser mais comum entre os adultos, essa condição pode se manifestar ainda na infância, como aconteceu com Maria Josivânia de Medeiros Santana, de 37 anos. “Nasci em Pernambuco, em uma família muito pobre. Quando eu tinha 7 anos, fui morar na casa de um casal, onde trabalhei como babá. Eu não entendia por que eu não morava com meus pais, achava que eles não me amavam e isso gerou uma tristeza profunda em mim”, relembra.

Mesmo escondendo sua dor, ela cresceu deprimida, como se não enxergasse cor na vida. “Com o passar do tempo, a depressão piorou e todas as áreas da minha vida foram afetadas. Eu era muito insegura e achava que ninguém gostava de mim, o que atrapalhou todos os meus relacionamentos. Além disso, para preencher o vazio que eu carregava, me lancei na bebida, na prostituição e em tudo que pudesse me fazer esquecer da dor que eu carregava dentro de mim”, afirma.

Ela fez três tentativas de suicídio, até que decidiu se mudar para São Paulo em busca de uma vida melhor, mas passou por outra desilusão. “Tive uma decepção amorosa que me levou ao fundo do poço. Não conseguia mais dormir e pensava na morte 24 horas por dia. Mas, como já tinha tentado me matar antes, eu achava que nem para isso eu servia.”

Por maior que fosse seu esforço para ser feliz, a depressão foi sua principal companhia, até que um dia uma luz surgiu no fim do túnel: “recebi um convite para participar de uma reunião na Universal e no primeiro dia entendi que tudo que eu fazia nunca me faria feliz, pois o que eu precisava para dar sentido à minha vida era do Senhor Jesus”.

Esse entendimento foi o primeiro passo para a cura interior e a transformação de vida. Ela destaca que, graças à perseverança, conseguiu reescrever sua história. “Foi uma luta para que eu entendesse e começasse a praticar a fé. Porém, obedecendo à Palavra, me libertei, me batizei, tive meu encontro com Deus e recebi o Espírito Santo”, diz.

Daquele momento em diante, a mulher que era depressiva, traumatizada e cheia de dúvidas passou a ter a certeza de que nunca mais estaria sozinha. “Meu caráter foi transformado. Hoje, tenho paz e a verdadeira felicidade. Conquistei um casamento abençoado, trabalho como autônoma na área da beleza e minha vida reflete o poder de Deus”, conclui.

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Colaborador

Cinthia Cardoso / Foto: Demétrio Koch