Estudo mostra jovens da ‘Geração Z’ hiperconectados, mas solitários

Muitas vezes, eles mantêm uma conexão assídua com pessoas do outro lado da tela e que nunca viram pessoalmente, em detrimento aos laços familiares com os próprios pais

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A rede global de agências de publicidade McCann entrevistou 32 mil jovens nascidos depois da mudança do milênio em 26 países dos cinco continentes. O resultado deste estudo chamado “A verdade sobre a Geração Z”, realizado durante a pandemia de Covid-19, mostrou que estes jovens (nascidos entre 1995 e 2010) estão hiperconectados (recebendo muita informação em tempo real, incluindo, notícias falsas) mas, ao mesmo tempo, se sentindo solitários.

O relatório produzido, originalmente, para ajudar as marcas a alcançarem esses jovens, pontuou que cerca de 48% dos entrevistados sentiam que não pertenciam a um país ou a uma cultura em particular. Um recorte dos jovens desta geração que se consideram cidadãos do mundo. Também acreditam que seus feitos repercutem em instituições e empresas, são conscientes dos problemas da sociedade e da responsabilidade de cada um para ajudar a resolvê-los.

Ademais, vale ressaltar que 66% disseram se sentir frequentemente sozinhos, apesar de estarem rodeados de família e amigos. Além disso, 76% concordaram que “as ligações emocionais são mais fracas hoje do que no passado”. E, quando questionados sobre o que pensavam fazer para melhorar o próprio bem-estar, 36% dos entrevistados responderam que preferem se afastar dos outros para se concentrarem em si mesmos.

Afastados da própria família

Repletos de amigos nas redes sociais e nos lugares mais distantes geograficamente, os jovens da geração Z, muitas vezes, mantêm uma conexão assídua com pessoas do outro lado da tela. E, que nunca viram pessoalmente. Em detrimento aos laços familiares, com os próprios pais.

No Brasil, por exemplo, de acordo com um estudo feito por uma empresa de segurança digital, 40% dos pais não sabem o que os filhos publicam na internet. O Jornal da Record tem exibido uma série de reportagens especiais e mostrado a dependência da geração Z em tecnologias e redes sociais. Clique aqui e saiba mais.

Em recente mensagem durante a bênção aos pais e filhos, o casal Renato e Cristiane Cardoso falou sobre um dos motivos pelos quais os laços familiares podem estar afrouxando. E, um deles, é os pais não se interessarem genuinamente pela vida do filho.

Pois, quando os pais se importam com o que se passa com o filho, se cria intimidade, ligação. Por isso, muitas vezes, eles são mais próximos dos amigos do que dos pais.

“Se interessar significa você, genuinamente, se importar com o que acontece com ele. Não no sentido de bisbilhotar, mas no sentido de tomar interesse pelo que se passa naquela cabeça (…) Não estou dizendo que você vai ter que fazer as mesmas atividades que seu filho. Mas, procurar torcer, se importar, ouvir, perguntar e buscar entender, mesmo que você discorde ou ache que é uma tolice. Isso vai gerar proximidade”, disseram.

Aos pais e filhos

Todo domingo, durante a reunião do Encontro com Deus, às 9h30, o Bispo Renato Cardoso e sua esposa Cristiane Cardoso, realizam o momento Pais e Filhos, no Templo de Salomão. Na oportunidade, eles trazem conselhos práticos, pautados na Bíblia, de como melhorar o relacionamento na família.

Além disso, os grupos Força Teen Universal (FTU) e Força Jovem Universal (FJU) estão disponíveis para atender e ajudar crianças e adolescentes. Clique aqui e encontre o endereço de um templo da Universal mais próximo de você.

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Colaborador

Redação / Fotos: Istock