“Era mais fácil eu dar um fim à minha vida”

Por causa de seu preconceito, Marina não buscava ajuda e via o suicídio como única opção para acabar com seu sofrimento

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A professora Marina, de 37 anos, foi incentivada a ter preconceito contra a Universal. “Eu ouvia que os pastores eram ladrões e acreditava nisso. Acreditava, inclusive, que as pessoas que estavam na igreja eram pagas para fazer teatro nas reuniões de cura e libertação”, recorda. Ela conta que suas suposições eram reforçadas pela mídia e que as comentava no trabalho e na escola.

Em 2005, Marina começou a enfrentar problemas financeiros, de saúde e na família. Em razão disso, ela teve depressão profunda. Ela lembra o que aconteceu nesse período: “eu era católica, mas busquei ajuda no espiritismo e em outras igrejas evangélicas. Até que um pastor dessas igrejas disse que sua esposa estava com câncer e que ele não poderia me ajudar. Então eu pensei que se nem Deus poderia me ajudar, era mais fácil eu dar um fim à minha vida”. A partir daí, Marina fez várias tentativas de suicídio.

Perseguida pela fé
Nessa fase, algo mudou nela: “comecei a assistir aos programas da Universal na televisão e parecia que a Igreja estava me perseguindo. Comecei então a tomar a água consagrada”.

No trabalho, ela reencontrou uma amiga que a convidava para ir à igreja havia nove anos, então, naquela ocasião, acabou aceitando o convite para ir à reunião. No final da pregação, ela foi tentar esclarecer com o pastor a mensagem que tinha ouvido: “brava, perguntei a ele ‘quem contou a minha história para você?’ e o pastor falou ‘é meu primeiro dia aqui, eu não conheço ninguém’. Ali eu vi que o que acontecia lá não era armação”, relata.

Marina recorda da paz que sentiu e conta a conclusão a que chegou: “o Deus da Universal é um Deus Vivo, não um Deus que está pregado na parede ou de barro, e eu comecei a orar para este Deus”. Ela se livrou do preconceito e de todos os males que a afligiam e, em seguida, recebeu o Espírito Santo.

Hoje, Marina trabalha com o que ama, tem um casamento abençoado, tem paz em sua família e é voluntária na Obra de Deus. “Se eu não tivesse chegado na Universal, não estaria aqui hoje, porque aquelas tentativas de suicídio dariam certo em algum momento.” Ela destaca o que é o mais importante em sua vida hoje: “eu posso perder tudo, só não posso perder o Espírito Santo, que é meu bem mais precioso”.

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Colaborador

Laís Klaiber / Foto: Reprodução