Entrelinhas: Como lidar com a rejeição

Programa que foi ao ar no domingo (25) abordou amplamente o assunto. Confira

Imagem de capa - Entrelinhas: Como lidar com a rejeição

O programa Entrelinhas, que foi ao ar na noite de domingo (25), aborda casos de violência — especialmente dentro de famílias, em que filhos tiraram a vida de seus pais — e em escolas, explorando as raízes psicológicas e espirituais desses comportamentos. Na ocasião, o programa Entrelinhas discute de que forma a rejeição, o abandono e abusos são causas de traumas que podem levar à violência, além de apresentar casos chocantes e oferecer ajuda espiritual.

O que foi destacado:

Mas o que leva um filho a cometer um ato tão cruel? O programa compartilhou notícias reais e mostrou que especialistas apontam diferentes origens para esse tipo de comportamento. Em alguns casos, a raiz está em ressentimentos profundos, rejeições emocionais, abusos ou conflitos que nunca foram resolvidos.

Além dos casos de violência familiar, também foram apresentadas notícias trágicas ocorridas em escolas, destacando o impacto de traumas como rejeição e abandono.

Informações sobre isso

Traumas causados pela rejeição:

  • Baixa autoestima;
  • Medo de confiar nas pessoas;
  • Pessimismo sobre o futuro;
  • Abandono de relacionamentos.

Como o cérebro interpreta:

Segundo a neurociência, o cérebro interpreta a rejeição como uma ameaça. Estudos indicam que a rejeição ativa o córtex cingulado anterior, a mesma região cerebral envolvida na dor física — evidenciando que o cérebro percebe a rejeição como uma forma de dor real.

Ferida emocional:

Em suma, o desprezo, o desamparo, a rejeição e o abandono não deixam marcas visíveis, mas causam ferimentos mais dolorosos do que uma agressão física.

Como foi o Entrelinhas

O que foi abordado:

Dessa forma, com base nesses e em outros dados, o programa Entrelinhas ressaltou a importância de reconhecer os sinais de sofrimento e buscar ajuda.

O que disseram os Bispos:

Logo no início, o Bispo Renato Cardoso enfatizou:

  • “Temos visto que o mundo é cheio de beleza, coisas boas criadas por Deus, mas também cheio da maldade do ser humano que deu as costas para Deus.”
  • “Deus não quer que nada disso aconteça, mas mesmo aqueles que são dEle estão inseridos em um mundo assim — um mundo de ponta-cabeça, cheio de ódio, que jaz no maligno, como a própria Bíblia diz. Às vezes, como a Palavra também diz, Deus tira o justo antes que o mal aconteça. Ele usa o mal até mesmo para poupar a vida dos justos”, afirmou o Bispo Renato.

Nesse ínterim, ele falou sobre como o mundo está cada vez mais difícil de viver e, sobretudo, sobre o crescimento do mal, conforme está escrito e profetizado: “nos últimos tempos, o amor de muitos se esfriará.”

Em seguida, o Bispo Adilson completou:

  • “Estamos vivendo dias em que o avanço da tecnologia é tão grande que foi criada a inteligência artificial. A discussão que existe em torno disso é até que ponto ela pode ser controlada. O medo é de que ela deixe de obedecer ao ser humano”, ressaltou.
  • “Deus não criou robôs. Ele criou seres humanos à Sua imagem e semelhança, e deu ao homem o livre-arbítrio — o poder de escolher entre o bem e o mal. Infelizmente, muitos têm preferido o mal e dado lugar a ele para fazer aquilo que a Bíblia diz que o maligno veio fazer: matar, roubar e destruir”, disse.

Ademais, o Bispo Renato destacou que não basta apenas ser do bem, é preciso exercer a fé.

Quem passou por isso:

Nesse ínterim, os telespectadores puderam acompanhar a continuação — e conclusão — da história da empresária Diovana Silva, que participou do programa do dia 12 de maio. Ela nasceu de uma gravidez indesejada, sofreu abusos quando criança, aos 7 anos, viveu uma adolescência marcada por drogas e baladas, e se envolveu com o mundo das apostas e empréstimos aos 22 anos de idade.

Confira a primeira parte da história: Como lidar com as consequências da rejeição

Na ocasião, a cabeleireira Rose Dias também participou do Entrelinhas e contou como conheceu Diovana. A princípio, naquela época, sua intenção era apenas fazer um passeio gastronômico com a filha, no restaurante onde Diovana trabalhava.

Foi quando viu Diovana, que estava ao lado de uma amiga no caixa do restaurante. Surpreendentemente, na oportunidade, a jovem amiga de Diovana estava com uma expressão de desespero, gritou e desmaiou. Então, Rose pediu permissão para orar pela amiga de Diovana.

  • “O demônio se manifestou com uma voz de homem, queria vir pra cima de mim. Eu falei que o tempo dele tinha acabado”, relembrou Rose.

Diovana conta que viu Rose usando a autoridade, mas com toda garra.

  • “Eu nunca tinha visto aquela cena. Eu fiquei impactada”, disse.

Em resumo, após o momento, Rose orientou que a amiga e Diovana, que não se lembrava de nada, e ela também participaram das sete sextas-feiras no Templo de Salomão pois se tratava de um problema espiritual.

Possessão demoníaca:

Ademais, Bispo Renato explicou que quando a pessoa está debaixo de possessão demoníaca ela não lembra, ou se lembra, ela não estava em controle de suas ações.

“Essa é a importância da pessoa que é de Deus estar no espírito. Quando o mal encontrou a luz que está dentro da Rose não aguentou e saiu.”

Confira a solução

A transformação:

Por fim, após o convite, as duas foram ao Templo de Salomão, encontraram Rose, mas não pegaram firme na fé. Apenas depois de cerca de dois anos que Diovana resolveu buscar a Deus- depois de ter perdido tudo o que tinha com apostas online.

Assista ao Entrelinhas na íntegra e confira a conclusão da história de Diovana, clicando aqui.

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Colaborador

Débora Picelli / Fotos: Reprodução