Como lidar com as consequências da rejeição

Este foi o assunto do Entrelinhas deste domingo (18). Veja

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A dor da rejeição marca a alma e a mente de uma pessoa. Se não for tratada, esta ferida vai acompanhá-la pelo resto da vida, afetando suas escolhas e resultados. Ela pode acontecer na família, vida profissional, relacionamentos e é capaz de moldar a noção de valor próprio e até tirar o desejo de viver. Como lidar com esta dor?

O que você precisa saber sobre a rejeição:

O programa Entrelinhas exibido neste domingo (18) abordou o assunto. O Bispo Renato Cardoso e o Bispo Adilson Silva comentaram os efeitos e consequências dessa experiência.

“Quando a pessoa é rejeitada, mas isso não a afeta, mostra que ela ainda se aceita, apesar de tudo. Mas se além da rejeição exterior, a própria pessoa se rejeita, o problema já entrou dentro dela e fica mais difícil de tratar. E vendo essa questão a nível de sociedade a tendência é que isso piore, pois a sociedade hoje é menos responsável, menos comprometida com a família. Mas a boa notícia é que, individualmente, a pessoa pode mudar esse quadro, existe uma forma de você resolver seu problema”, comentou o Bispo Adilson Silva.

Por outro lado:

Não importa o quão terrível seja o quadro da pessoa, a fé é o remédio para curar o problema. “Se há alguém que entende de rejeição é Deus, pois é o mais rejeitado e, quando veio em forma humana, foi desprezado. Veja: ‘Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Isaías 53:3’. Talvez você esteja assim, se sentindo desprezado, esquecido. Mas Ele te entende e pode dar a solução”, disse o Bispo Renato Cardoso.

Rejeitada desde o nascimento:

A empresária Diovana Silva foi aos estúdios compartilhar sua experiência de vida. Ela lidou muitos anos com a rejeição da mãe por ser fruto de uma gravidez indesejada. “Fui rejeitada desde quando nasci, pois minha mãe casou novamente com meu pai de criação, teve outras filhas e o tratamento entre mim e elas era diferente. Comigo, minha mãe era agressiva, me humilhava, dizia que era melhor que eu tivesse nascido morta, pois eu estraguei a vida dela. Para piorar, eu sofri um abuso sexual aos 7 anos o que me deixou ainda mais revoltada”, contou.

Esta situação trouxe problemas emocionais e espirituais para a jovem. Visão de vultos, dificuldade para dormir, depressão e choro constante. Claro, a mágoa também estava sempre presente. Ela buscou em relacionamentos, amizades, empregos e vícios preencher o buraco que a carência deixou em sua alma. Mas nada supria.
“A maioria não consegue falar deste sofrimento, pedir ajuda, e carrega esse fardo pelo resto da vida. Infelizmente, não dá para mudar o passado. Mas existe um poder chamado fé que nos liga ao futuro, pois a definição de fé é a certeza de coisas que se esperam. Este dom é dado por Deus a todos e quando você aprende a usá-lo, tem o poder escrever uma nova história, mudar o futuro, por pior que tenha sido seu passado”, orientou o Bispo Adilson.

Uma situação inusitada apresentou a fé a esta jovem. Clique aqui para ver o que aconteceu. Se você sofre problemas semelhantes, encontre ajuda no Templo de Salomão ou na Universal mais próxima de sua casa.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: iStock - Reprodução