Denúncias de violência contra mulheres aumentam no País

Ao longo do ano passado, observou-se uma intensificação na divulgação da Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180

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Em 2023, o Ligue 180, canal que atende mulheres em situação de violência e recebe denúncias, registrou 568,6 mil chamadas. O total de ligações representa um aumento de 25,8% em comparação ao ano anterior. Os dados foram divulgados recentemente pelo Ministério da Mulher.

Logicamente que um aumento nesse índice não é sinônimo de um cenário positivo. Contudo, muitas mulheres ainda não percebem quando se encontram reféns em um ciclo de violência e, às vezes, de vítimas se colocam como culpadas. Com isso, acabam demorando para fazer uma denúncia.

Portanto, a intensificação na divulgação da Central de Atendimento à Mulher, resultando em campanhas de utilidade pública mais abrangentes, ao longo do ano passado, mostram um resultado desta ferramenta como forma de elucidar informações sobre amparo legal, rede de acolhimento e fomentar o enfrentamento das mulheres diante situações de violência.

Saiba mais sobre os dados divulgados:

  • A maioria das denúncias (91,52%), realizadas no período, dizia respeito a ameaças à integridade psíquica, física, negligência ou patrimonial, totalizando 546.061 violações.
  • O impedimento do exercício da liberdade individual, sexual, de crença, laboral ou de expressão foi o segundo motivo mais comum, representando 5,63% das denúncias (33.616).
  • A implementação de um canal de atendimento do Ligue 180 exclusivo no WhatsApp ampliou ainda mais o acesso aos serviços, recebendo 6.689 mensagens até dezembro do ano passado, abrangendo solicitações de informações e denúncias.
  • Por sua vez, neste ano de 2024, apenas durante o mês de janeiro, foram realizados 48.560 atendimentos telefônicos e 810 via WhatsApp, totalizando 10.852 denúncias registradas.

Busque ajuda e denuncie casos de violência:

Um fato que dificulta o fim do ciclo de violência é a falta de denúncia.

  • De acordo com um estudo realizado a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 45% das mulheres agredidas não pediram ajuda a ninguém.

O que evidencia ainda mais a urgência sobre o tema, pois o impacto da violência na vida da mulher é profundo e duradouro.

Por isso, se você está passando por uma situação de violência, ou conhece uma mulher que esteja, é muito importante buscar ajuda e também denunciar.

  • O Ligue 180, serviço público e gratuito do governo federal, que oferece orientação sobre os direitos das mulheres e os serviços disponíveis em todo o Brasil, funciona 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.

A valorização da mulher:

Além das óbvias consequências físicas, as vítimas sofrem emocional e mentalmente. Traumas, depressão e ansiedade, por exemplo, são apenas algumas dessas marcas invisíveis deixadas pela violência.

  • Na Universal, existe um movimento chamado Godllywood, idealizado pelo escritora, palestrante e apresentadora Cristiane Cardoso, que promove a valorização da mulher e de seu papel na sociedade.
  • A cada dois meses, acontece o encontro “Godllywood Autoajuda”, uma reunião para ajudar as mulheres a se desenvolverem pessoal, emocional e espiritualmente. Todas, independentemente da denominação religiosa, podem participar. Confira mais aqui.
  • Além disso, todas as segundas e sextas-feiras, ao vivo, às 8h, você pode acompanhar a “Meditação da Palavra” realizada por Cristiane, no Univer Vídeo. A meditação leva mensagens de fé especialmente a quem quer crescer espiritualmente e desenvolver seu relacionamento com Deus.
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Redação / Fotos: iStock