No fim de fevereiro, a imprensa brasileira anunciava a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no País. Em março, a implementação de quarentena e isolamento social já acontecia em alguns estados, como em São Paulo. Escolas e comércios, por exemplo, fecharam.

Desde que o novo coronavírus se espalhou pelo planeta, muitos países correm em busca de medicamentos e vacinas para o combate de maneira efetiva. O estudo Solidarity, da Organização Mundial da Saúde (OMS), e o Recovery, do Reino Unido, são alguns dos que testam os tratamentos mais promissores.

Antivirais

Foi descoberto que os antivirais afetam diretamente a capacidade do coronavírus de se desenvolver dentro do corpo. O Remdesivir (usado até então para tratar o vírus Ebola) teve boa resposta em milhares de pacientes. Um estudo liderado pelos Estados Unidos descobriu que o medicamento reduziu a duração dos sintomas de 15 dias para 11.

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Sangue de sobreviventes

Quem passa por uma infecção, geralmente, mantêm anticorpos no sangue, criados para combater a doença. Então, surgiu a ideia de pegar o plasma sanguíneo (a parte que contém os anticorpos) e administrá-lo em um paciente doente, como terapia. Também é possível criá-lo em laboratório.

Vários países, a exemplo dos Estados Unidos, estão explorando este caminho.

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Antimaláricos

Dentre eles, estão a cloroquina e a hidroxicloroquina que podem ter propriedades antivirais e calmantes do sistema imunológico. A hidroxicloroquina também é usada como tratamento para a artrite reumatoide e ajuda a regular o sistema imunológico.

Proteção e cura

Todo o planeta trabalha na busca por uma vacina que proteja definitivamente contra a Covid-19. De acordo com Soumya Swaminathan, cientista da OMS, há 130 vacinas sendo testadas no mundo inteiro nesse momento. Treze delas já estão em testes avançados com humanos, como a ChAdOx1 nCoV-19, feita pela Universidade de Oxford. Ela é a mais próxima de ser distribuída à população.

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(*) Com informações da BBC