Como vencer a automutilação e o desejo de suicídio?

O Projeto Help tem a solução para os problemas emocionais da juventude

Imagem de capa - Como vencer a automutilação e o desejo de suicídio?

A pandemia deixou os problemas emocionais em evidência, não só na população adulta. Crianças e adolescentes também estão sendo vítimas da ansiedade, depressão e, consequentemente, automutilação e desejo de suicídio.

De acordo com o Instituto de Pesquisa de Psiquiatria da USP, um estudo com 7 mil crianças e adolescentes, com idades entre 5 e 17 anos, apontou que 26% apresentam sintomas clínicos de depressão e ansiedade.

Os dados de 2019 da Associação Psiquiátrica Internacional para Infância e Adolescência (IACAPAP), mostram que a depressão afeta, anualmente, cerca de 2,6 milhões de jovens de 6 a 17 anos.

Cerca de 35% dos jovens deprimidos tentarão suicídio e até 80% deles chegam, ao menos, a experimentar pensamentos suicidas. Além disso, mais de 90% dos adolescentes que cometem suicídio apresentam transtornos psiquiátricos.

Mão amiga

Mas graças ao trabalho do Projeto Help, um dos braços da Força Jovem Universal (FJU), os jovens podem encontrar apoio com relação a este assunto. Afinal, onde existe uma Universal, também existem voluntários prontos para ouvir e aconselhar quem está sofrendo qualquer problema emocional ou psicológico.

O grupo promove ações como o Cantinho do Desabafo (atendimento em praças, parques, etc) e distribuição de cartas com mensagens motivacionais. Só neste ano, as ações alcançaram mais de 30 mil pessoas no estado do Rio de Janeiro.

Automutilação e suicídio

Uma das pessoas alcançadas pelo grupo foi a carioca Kamille Rodrigues (foto abaixo), de 23 anos. Os problemas em sua vida amorosa e familiar sempre trouxeram angústia e eram o motivo da depressão, da automutilação e o que a levou a tentar o suicídio. “Meu ex-marido chegou a ter de esconder todas as facas da casa para eu não me matar”, conta.

Por meio dos convites da mãe, ela chegou à Universal, onde foi acolhida pelo projeto Help. Com a ajuda dos voluntários, ela foi livre dos problemas que a atormentavam. A transformação foi tão grande que hoje ela faz parte do mesmo grupo em que recebeu auxílio.

“Hoje em dia o que mais se vê são relatos de jovens com depressão, que se automutilam, que tentam o suicídio e, como prova viva, sei que isso não é o fim. O Help é essencial, um trabalho de extrema importância na vida dos jovens”, afirma.

Ademais, para mais informações sobre as ações do projeto em todo o Brasil, curta a página oficial no Facebook e siga o perfil no Instagram.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: iStock - Cedidas