Ciúmes, brigas e agressões

Silvia Sampaio, de 52 anos, se libertou das perturbações espirituais e da dor causada por mais de cinco traições

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Silvia Sampaio, de 53 anos, não era uma pessoa fácil. “Era ciumenta, possessiva, irônica e vingativa. Cheguei a ponto de empurrar uma pessoa da escada e ela quebrar os braços. Ela me empurrou e eu revidei”, resume. Vítima de um ciúme doentio pelo ex-marido, ela não tinha controle. “Se alguma mulher olhasse para ele, eu ia para cima. Cheguei a levantar a mão para uma policial. Quando queria uma coisa, queria porque queria e deixava todo mundo louco até conseguir.”

Ela também foi hipocondríaca. “Se falassem que a dona Maria estava com câncer, eu achava que estava com câncer também, que iria morrer”, relembra. Ela conversava com os encostos e fazia tudo o que eles sugeriam.

Traições

“Fui traída pelo meu ex-marido, o que criou dentro de mim um ódio tão grande a ponto de eu colocar meus dois ?lhos no carro e ir até um bairro distante para bater na amante dele. Também veio à minha mente a ideia de matá-lo. Eu me via atirando na cabeça dele e os miolos voando.”

Os namoros de Silvia foram marcados por decepções. “Todos os meus cinco namorados me traíram. Eu era uma pessoa muito ruim, mas batia no peito e falava que tinha nascido daquele jeito e que morreria assim.”

Silvia cresceu em um ambiente de brigas. Seu pai, por exemplo, se transformava do meio-dia em diante, quando começava a beber.

Ela não tinha referência do que era um ambiente familiar saudável e isso a fez cometer muitos erros. “Me casei novamente e foram sete anos de inferno. Logo nos primeiros quatro meses de casada, já havia sido traída. Ele chegava em casa querendo dormir, mas eu queria brigar. Eu apanhei muito dele, a ponto de ele pegar um ferro e correr atrás de mim”, recorda.

Ao conhecer o trabalho da Universal por meio de sua ex-cunhada, há 18 anos, Silvia teve a chance de mudar sua história. “Pedia para ela levar a peça de roupa do meu ex-marido para que o pastor orasse. Um dia, ela falou que eu tinha que ir, pois era eu quem estava sofrendo. Apesar do meu preconceito com relação à Igreja, fui e descobri que poderia me livrar de um passado massacrante. Consegui me libertar de todos os rancores e das más lembranças do passado quando entendi que precisava mudar. Recebi o Espírito Santo. Hoje sou mãe e e avó dedicada”, pontua.

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Colaborador

Por Flavia Francellino/ Foto: Thiago Sampaio