Cinco motivos para não votar nulo

Não deixe outros escolherem o seu futuro

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Por ocasião das eleições que se aproximam, a UNIGREJASatravés da palavra de seu presidente, vem a público para conscientizar os seus leitores da importância de cada voto nas eleições que se aproximam. Por isso, listamos cinco motivos pelos quais você não deve se abster ou anular seu voto.

1)   ANULAR O VOTO É FUGIR DA RESPONSABILIDADE

No Brasil, o voto é obrigatório. Ainda que fosse opcional, como cristãos, não deveríamos fugir de nossas responsabilidades. O voto de cada cidadão é importante para definir os homens e mulheres que irão conduzir as políticas de nosso país nos próximos anos. São essas pessoas que farão leis e executarão políticas e programas que afetarão a vida de todos nós. O voto nulo em si já é uma escolha de ser indiferente a essa responsabilidade e que fará diferença no resultado. Pilatos lavou as mãos diante da iminente crucificação de Jesus, e até hoje é conhecido como aquele sob quem Jesus foi morto.

 2) VOTAR NULO FACILITA A VITÓRIA DE CANDIDATOS CORRUPTOS

Ao lavar suas mãos e deixar a decisão da crucificação para os judeus, que gritavam “crucifica-o”, quando tinha o poder de impedi-la, Pilatos foi responsabilizado na história pela morte de Jesus. Como diz o Credo Apostólico: “Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos”. Do mesmo modo, na democracia, cada cidadão tem o poder de mudar o desfecho com o seu voto. Portanto, a vitória de candidatos ruins é o resultado dos votos que receberam somada à ajuda dos que lavaram suas mãos, deixando de dar seu voto a outras opções. Assim, abster-se de participar do pleito facilita para os corruptos, pois cada voto nulo são dois votos a menos que o vencedor necessita para se eleger. Por exemplo, imagine uma eleição com dez eleitores cadastrados. Se todos votarem, o vencedor terá de ter no mínimo seis votos para se eleger. Se apenas um ou dois se abstiverem, cinco votos serão suficientes. Se três eleitores se abstiverem, apenas quatro votos (do total de 7) podem eleger um candidato ruim. Na prática, quem se absteve ou anulou o seu voto também participou ajudando o vencedor, seja ele quem for, o bom ou o ruim, pois facilitou sua vitória.

3) NÃO EXISTE CANDIDATO PERFEITO

Tratando-se de política, é possível haver circunstâncias em que nenhum candidato pode ser considerado ideal. Quando não há ninguém que seja do agrado do eleitor, analisar as consequências da vitória de um ou de outro pode ser um meio para avaliar, ao menos, qual se considera considera o  “menos pior” (como geralmente se diz no linguajar popular). Dar o voto ao “menos pior” não é abrir mão de valores e ideais, mas é um reconhecimento do pecado que afeta todos os seres humanos. Ademais, o voto é uma confiança que se dá a um candidato, utilizando-se de certos parâmetros, não uma esperança de um mandato em que todas minhas expectativas deverão ser satisfeitas.

 4) O VOTO NULO PODE REVELAR IDOLATRIA POLÍTICA

O voto nulo pode revelar não somente indiferença ao resultado, mas também uma espécie de idolatria política, em que só se confia o voto a quem se apresenta sem falhas ou defeitos. Idolatria é esperar perfeição ou algo de alguém que só Deus pode dar. É importante entender que nenhum candidato pode fazer pelo cidadão aquilo que apenas Deus pode fazer, ou ser aquilo que Deus é. Somente Deus pode guardar nossas vidas e prover tudo que precisamos. Somente Deus não falha. Os seres humanos são limitados e pecadores. Se não há nenhum candidato de sua preferência, ouça bem o que todos eles propõem, faça uma decisão e vote. E jamais idolatre qualquer político, pensando que ele pode ser a solução final dos problemas da humanidade

 5) VOTAR NULO É DEIXAR OUTROS ESCOLHEREM SEU FUTURO

Por fim, anulando o voto você entrega a outras pessoas a decisão de quem governará o nosso país. Imagine que você chega em um restaurante e pede para a pessoa sentada à mesa ao lado – alguém que você nunca viu – escolher o que você vai comer. Se essa pessoa pedir camarão para sua mesa, ao menos, esperamos que você não seja alérgico. Mas, a verdade é que há muitos candidatos com ideologias anti-cristãs, que não respeitam a liberdade de religião ou crença, e, até mesmo, falam abertamente contra os valores bíblicos, bem como defendem o aborto, liberação das drogas, ideologia de gênero, e a exclusão da religião e dos religiosos da vida pública. Ao anular seu voto, você deixará para pessoas que defendem essas pautas escolherem o seu futuro, pois o vencedor também será seu governante.

Por fim, ajude a UNIGREJAS compartilhando este conteúdo em suas redes sociais e conversando com amigos e familiares sobre a importância de bem utilizar o seu direito ao voto. Vamos todos continuar intercedendo para que tenhamos um pleito limpo e transparente, e que, ao final destas eleições, o Senhor Deus livre nossa nação tanto dos políticos corruptos e de suas ideologias anti-cristãs.

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Colaborador

Unigrejas / Foto: Antonio Augusto/ Ascom/ TSE