Brasil segue firme na vacinação

O que está sendo feito para garantir a imunização de toda a população?

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Por causa da pandemia do novo coronavírus que ainda assola o Brasil, o governo federal tem se esforçado cada vez mais para garantir que a vacinação chegue a todos os brasileiros. Em meados deste mês, o Brasil recebeu um novo lote de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção de vacinas da AstraZeneca/Fiocruz. Com esse material, será possível produzir cerca de 6 milhões de doses do imunizante, que devem estar disponíveis para que o Ministério da Saúde distribua aos Estados até o dia 10 de julho.

Ao mesmo tempo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação da vacina russa Sputnik V (592 mil doses) e da indiana Covaxin (20 mil doses), que foram liberadas para uso, mas serão aplicadas de forma controlada em um número reduzido de pessoas. Elas não integram a lista de imunizantes autorizados para uso emergencial. As doses da vacina russa serão distribuídas nos Estados do Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Amapá, Paraíba e Goiás.

A Anvisa ressaltou que as duas vacinas não possuem avaliação da autarquia quanto à qualidade, eficácia e segurança. Somam-se a elas as vacinas Coronavac, a da AstraZeneca, da Pfizer e da Janssen, o que permitirá a ampliação da vacinação no País. O Brasil passou a ter seis vacinas já adquiridas.

No último dia 17, o Brasil já tinha recebido 936 mil doses das vacinas da Pfizer/BioNTech, que totalizou 2,4 milhões de doses enviadas pela farmacêutica ao Brasil. Desde o final de abril, o ministério recebeu cerca de 9,8 milhões de doses do laboratório. Deste total, 8,2 milhões já foram distribuídos para todos os Estados e para o Distrito Federal.

Ainda para neste mês, estava prevista a entrega de 12 milhões de doses ao ministério. O contrato com a farmacêutica prevê um total de 100 milhões de doses até setembro. Outros 100 milhões de doses, fruto de uma segunda negociação, estão previstos para entrega entre setembro e dezembro, totalizando 200 milhões de doses da Pfizer apenas em 2021.

O governo federal também conseguiu antecipar 7 milhões de doses da vacina da Pfizer para julho. Com isso, o Brasil receberá, no total, mais 15 milhões de doses no próximo mês, sendo que a previsão inicial era de 8 milhões de doses.

O Ministério da Saúde já recebeu e distribuiu mais de 5 milhões de doses adquiridas via consórcio global. Todas elas foram da vacina da AstraZeneca/Oxford, provenientes da Coreia do Sul. A previsão é que até o próximo mês sejam entregues 4 milhões de doses do mesmo laboratório. O contrato prevê 42,5 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, de diferentes laboratórios, até o final do ano.

Até o fechamento desta edição, o Brasil aguardava 842,4 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech produzidas pelo consórcio Covax Facility, para cumprir a entrega do primeiro lote da farmacêutica previsto para ser disponibilizado até o final deste mês.

Os números apontavam que 28% da população já tinha sido vacinada com a primeira dose, o que corresponde a 60.381.020 de pessoas. O número dos que tomaram a segunda dose era de 24.085.577. No total são mais de 84,4 milhões de doses aplicadas.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Foto: getty images