Ator é excluído de filme da Marvel após acusações de estupro

Fãs se revoltam e exigem que ator esteja no próximo filme

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Milhares de pessoas se manifestaram contra a exclusão do cantor e ator T.I. do próximo filme “Homem-Formiga”, da Marvel. T.I. interpretava o melhor amigo do protagonista, mas foi demitido após o jornal The New York Times publicar uma reportagem sobre cinco acusações de estupro que existem contra o ator.

Após a reportagem ser publicada, veio a público a informação de que T.I. e sua esposa estão sendo processados por mais seis mulheres – totalizando 11 – pelos crimes de estupro. De acordo com as vítimas, a esposa do ator, Tameka Cottle, drogava as vítimas (algumas vezes, utilizando a força; outras vezes, escondendo as drogas em bebidas) e as entregava para que T.I. cometesse os abusos.

Diante das acusações, duas ex-funcionárias do casal também revelaram que estão processando T.I. por assédio moral. Elas teriam se demitido após o ator ameaçá-las com uma arma.

O casal nega todas as acusações.

Diante de tantos processos graves de crimes cometidos entre 2005 e 2018, a Disney – proprietária da marca Marvel – informou que não trabalhará mais com o ator. A surpresa está em tantas pessoas terem se enfurecido pela decisão. Para elas, o personagem deve ser interpretado por T.I. e precisa estar em “Homem-Formiga 3”.

Os “novos deuses”

O Homem-Formiga faz parte de uma saga da Marvel que apresenta vários deuses: Thor, Loki, Odin, Hela, Surtur, Senhor das Estrelas… Entretanto, o endeusamento a eles ultrapassou os gibis e cinemas e alcançou a realidade.

Hulk, Homem de Ferro, Capitão América e tantos outros são tratados por parte do público como seres inatingíveis. Pessoas gastam fortunas para ter objetos oficiais da marca do personagem, passam horas seguidas discutindo na internet sobre seu herói ser o maior de todos e chegam a brigar nas ruas por isso.

Sem contar as inúmeras pessoas que fazem tatuagens dedicadas aos super-heróis que amam e até tentam ser como eles. Um filipino chamado Herbert Chavez gastou mais de 20 mil dólares em cirurgias plásticas para se parecer com o Super Homem (da DC, concorrente da Marvel).

Essas pessoas tratam personagens de ficção como deuses. Daí o motivo de ignorarem acusações de ameaça, assédio e estupro, defendendo que seu super-herói siga nos cinemas, sem alteração de intérprete.

Cuidado com a criação

Durante o programa Inteligência e Fé, o Bispo Renato Cardoso explicou que as pessoas costumam criar deuses: “O ser humano, quanto mais longe está de Deus, mais perto está de criar seus próprios deuses. Porque a sua distância de Deus não remove a sua necessidade de um deus”.

De acordo com o Bispo, o ser humano tem em si a necessidade de possuir um deus, um alvo de sua idolatria, que se transforma em algo maior do que o próprio humano. Quando essa adoração não é destinada a Deus, ela é destinada a algo criado pelo próprio homem.

“O ser humano, por conta dessa necessidade de ter um deus [e por estar afastado do verdadeiro Deus], tem a tendência a criar deuses para si”, explica o Bispo. “Ele pode endeusar a Ciência, outro homem que ele julgue muito capaz, pode endeusar uma celebridade, a si mesmo, o seu corpo, a sua beleza…”

E assim os heróis dos cinemas acabam se tornando deuses para quem está afastado de Deus. Por isso é necessário ter atenção. “Cuidado. Porque essa inclinação é sutil, ela existe”, afirma o Bispo. “Você vai atribuir fé a algo ou alguém, porque isso está dentro de você”.

A única maneira de destinar essa fé de maneira inteligente é oferecendo-a ao Verdadeiro Criador. Aquele que é verdadeiramente maior do que o ser humano, não uma criação do mesmo.

“Nós podemos amar ao próximo como a nós mesmos, mas nunca amar – nada nem ninguém – acima do verdadeiro Deus”, conclui o Bispo.

Clique aqui e assista ao ensinamento completo do Bispo Renato Cardoso.