Reflexão: Asher e a ponta da flecha
Algumas lições que podemos aprender com a trajetória de vida do personagem da novela “O Rico e Lázaro”
Quem assiste a novela “O Rico e Lázaro”, reprisada pela Record TV, tem acompanhado a trajetória de Asher, o personagem interpretado por Dudu Azevedo.
Desde o início da trama, a vida dele tem sido recheada de percalços e sofrimentos. Cegado pelo ódio e pelo desejo de vingança, ele fechou as portas para ação de Deus na vida dele, porque vingar a morte do irmão e do pai tornou-se para ele seu objetivo de vida. Nada mais importava.
Apesar de os ensinamentos da mãe sobre o amor e o perdão de Deus, ele se recusava a esquecer o mal que haviam feito à sua família. Nem os conselhos da mãe, nem os de Joana (Milena Toscano), a mulher que ama, o fizeram dissuadir.
Arrependimento e novo nascimento
Durante anos, carregou com ele a ponta da flecha que havia matado o irmão, como se fosse um lembrete para não se desviar do seu foco. E quanto mais nutria esse ódio, mais se tornava um homem amargurado, atormentado e infeliz.
Até que, no auge do seu sofrimento, finalmente, decidiu se render ao Deus dos hebreus e, pôde assim, viver a maior e mais sublime experiência que o ser humano pode experimentar: o novo nascimento.
“Deus, me perdoa, eu não quero mais resistir ao Senhor”, orou, em lágrimas.
Ali, confinado numa cela escura e fria de um calabouço, sendo devorado por ratos, o coração endurecido pelo ódio cedeu lugar a um coração quebrantado, cansado de resistir à voz de Deus, Asher decidiu atendê-la e se lançar nos braços do Altíssimo. E, enfim, encontrou a paz e a alegria que acreditava que só encontraria quando consumasse o seu plano de vingança.
Assista à cena completa:
Existem muitos “Ashers” perdidos por aí, que insistem em carregar consigo uma “ponta de flecha” – o ódio, a mágoa, um ressentimento, a mentira, o adultério, a prostituição, os maus olhos, a dúvida – e, enquanto não a soltarem, não a deixarem para trás, continuarão sendo consumidos pelo sofrimento e, jamais, poderão conhecer a Deus.
Somente o novo nascimento é capaz de proporcionar ao ser humano uma transformação interior, como aconteceu com Asher, que ganhou até um novo nome, simbolizando que, de fato, se tornou uma nova pessoa. Todo aquele ódio e peso que carregava na alma ficaram para trás.
Algumas lições que podemos tirar desse episódio:
– Nunca devemos desistir de lutar pela nossa família, ainda que nossos olhos físicos não vejam a transformação, temos que perseverar na fé, crendo que os frutos virão. A mãe de Asher não viu o filho transformado, mas Deus não se esqueceu da fidelidade dela e, mesmo ela já estando morta, honrou a fé dela;
Como está escrito:
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.” Hebreus 11.1,2
E mais:
“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.” 1 Timóteo 5.8
Vida no Altar
– Quando colocamos a nossa vida no Altar, mesmo enfrentando um perigo iminente, temos paz com Deus. Como teve
Sadraque, Mesaque e Abdenego dentro da fornalha ardente, Daniel na cova dos leões, Pedro ao ser lançado na prisão, e tantos outros.
“Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem.” Salmos 56.11
– Deus está sempre pronto para perdoar e se revelar àqueles que O invocam com sinceridade. Quando isso acontece, Ele responde imediatamente enchendo o ser dessa pessoa com a Sua paz e alegria, de tal modo que ela não terá dúvidas de que de fato teve um encontro pessoal com Deus, como aconteceu com Asher;
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” 1 João 1.9
E ainda:
“E buscar-Me-eis, e Me achareis, quando Me buscardes com todo o vosso coração.” Jeremias 29.13
– O mal não prevalece na vida daqueles que têm o Deus de Israel como seu auxílio:
“Tristezas de morte me cercaram, e torrentes de impiedade me assombraram. Tristezas do inferno me cingiram, laços de morte me surpreenderam. Na angústia invoquei ao SENHOR, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.” Salmos 18.4-6
Escola da Fé inteligente
E você, até quando continuará carregando consigo a “ponta da flecha”? Faça como Asher, abandone-a e tenha um verdadeiro encontro com Deus.
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